Internacionalização da educação superior: processo de Bolonha
A transição para o século XXI é marcada por profundas mudanças nas relações da sociedade. A educação é parte desse processo e, neste sentido, a relação indissociável entre a unificação da Europa e a de sua educação superior denota tal percepção. Este trabalho objetiva trazer elementos para a compreensão do Processo de Bolonha, analisando aspectos de sua implementação; estabelecendo vínculos entre suas características e objetivos e a racionalidade à qual o Processo parece estar afiliado; e indicando possíveis impactos para a educação superior brasileira. A análise indica que, na medida em que a Europa deseja estabelecer parcerias internacionais que ampliem seu leque de opções para a educação superior, pode-se presumir que a pauta tende a apontar para interesses da própria Europa. Isso exige uma postura de discussão e negociação que tenha como base as noções de alteridade e diversidade, com a universidade como locus privilegiado de análise crítica, propositiva e, sobretudo, prospectiva.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Fundação CESGRANRIO
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362010000200003 |
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Summary: | A transição para o século XXI é marcada por profundas mudanças nas relações da sociedade. A educação é parte desse processo e, neste sentido, a relação indissociável entre a unificação da Europa e a de sua educação superior denota tal percepção. Este trabalho objetiva trazer elementos para a compreensão do Processo de Bolonha, analisando aspectos de sua implementação; estabelecendo vínculos entre suas características e objetivos e a racionalidade à qual o Processo parece estar afiliado; e indicando possíveis impactos para a educação superior brasileira. A análise indica que, na medida em que a Europa deseja estabelecer parcerias internacionais que ampliem seu leque de opções para a educação superior, pode-se presumir que a pauta tende a apontar para interesses da própria Europa. Isso exige uma postura de discussão e negociação que tenha como base as noções de alteridade e diversidade, com a universidade como locus privilegiado de análise crítica, propositiva e, sobretudo, prospectiva. |
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