Membranas de poli (ácido lático-co-ácido glicólico) como curativos para pele: degradação in vitro e in vivo

O poli (ácido lático-co-ácido glicólico) é um copolímero biodegradável e bioreabsorvível. Suas propriedades físico-químicas têm sido estudadas com o intuito de modular sua suscetibilidade à degradação e suas interações com células e fluidos biológicos para aplicações na área médica e odontológica. Neste trabalho, membranas de poli (ácido lático-co-ácido glicólico) com e sem plastificante foram preparadas pela técnica de evaporação do solvente e caracterizadas in vitro e in vivo. Os resultados in vitro mostraram que a adição de plastificante diminui a temperatura de transição vítrea (Tg) das membranas e, conseqüentemente, aumenta a flexibilidade das mesmas. Com o avanço da degradação, verifica-se o aparecimento de regiões cristalinas e de poros. Os estudos in vivo mostraram que o polímero degradou rapidamente em contato com a pele sem causar inflamações sérias e protegeu a área ulcerada da ação de agentes externos. Além disso, a cicatrização das feridas foi mais rápida na presença das membranas mostrando que as mesmas podem ser potencialmente utilizadas como curativos para pele.

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Bibliographic Details
Main Authors: Rezende,Camila A., Luchesi,Carolina, Barbo,Maria de Lourdes P., Duek,Eliana A. R.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Polímeros 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14282005000300015
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Summary:O poli (ácido lático-co-ácido glicólico) é um copolímero biodegradável e bioreabsorvível. Suas propriedades físico-químicas têm sido estudadas com o intuito de modular sua suscetibilidade à degradação e suas interações com células e fluidos biológicos para aplicações na área médica e odontológica. Neste trabalho, membranas de poli (ácido lático-co-ácido glicólico) com e sem plastificante foram preparadas pela técnica de evaporação do solvente e caracterizadas in vitro e in vivo. Os resultados in vitro mostraram que a adição de plastificante diminui a temperatura de transição vítrea (Tg) das membranas e, conseqüentemente, aumenta a flexibilidade das mesmas. Com o avanço da degradação, verifica-se o aparecimento de regiões cristalinas e de poros. Os estudos in vivo mostraram que o polímero degradou rapidamente em contato com a pele sem causar inflamações sérias e protegeu a área ulcerada da ação de agentes externos. Além disso, a cicatrização das feridas foi mais rápida na presença das membranas mostrando que as mesmas podem ser potencialmente utilizadas como curativos para pele.