Sedentarismo mata? Estudo dos comentários de leitores de um jornal brasileiro on-line
Resumo O objetivo deste artigo foi analisar os comentários de leitores de um jornal brasileiro sobre o texto intitulado “Sedentarismo mata?”, publicado em sua versão on-line, relacionando-os ao complexo debate sobre o tema no âmbito da saúde coletiva. Para tanto, os 46 comentários emitidos foram agrupados em categorias emanadas das ideias de (Giddens, 1991), da leitura isotópica (Greimas, 1987) e, por fim, analisados sob a perspectiva da semiótica. A variedade de opiniões sobre a mortalidade do sedentarismo denota a complexidade da vida humana e, por conseguinte, a dificuldade inerente à formulação de ações e políticas no campo da prevenção em saúde. Assim, para além de ações individualizantes e moralizadoras dos estilos de vida arriscados, a redução das desigualdades sociais deve ser o imperativo ético e pressuposto básico de toda ação e política de saúde.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública.
2017
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902017000100015 |
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Summary: | Resumo O objetivo deste artigo foi analisar os comentários de leitores de um jornal brasileiro sobre o texto intitulado “Sedentarismo mata?”, publicado em sua versão on-line, relacionando-os ao complexo debate sobre o tema no âmbito da saúde coletiva. Para tanto, os 46 comentários emitidos foram agrupados em categorias emanadas das ideias de (Giddens, 1991), da leitura isotópica (Greimas, 1987) e, por fim, analisados sob a perspectiva da semiótica. A variedade de opiniões sobre a mortalidade do sedentarismo denota a complexidade da vida humana e, por conseguinte, a dificuldade inerente à formulação de ações e políticas no campo da prevenção em saúde. Assim, para além de ações individualizantes e moralizadoras dos estilos de vida arriscados, a redução das desigualdades sociais deve ser o imperativo ético e pressuposto básico de toda ação e política de saúde. |
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