Tabagismo entre alunos e funcionários da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Dois inquéritos sobre a prevalência do tabagismo entre os alunos e funcionários da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, presentes à aula inaugural, cujo tema foi tabagismo, foram realizados em 1980 e 1995. No primeiro inquérito, em 1980, estavam presentes 177 funcionários e alunos de cursos de especialização e pós graduação (homens = 38,4% e mulheres = 61,6%) e 128, no segundo, em 1995 (homens = 29,7% e mulheres = 70,3%). Observou-se que houve um decréscimo na prevalência de fumantes regulares de 56,9% para 26,3% no sexo masculino e de 45,9% para 22,2% no feminino, sendo essas diferenças mais acentuadas entre os mais jovens (20 a 39 anos de idade). Os profissionais com formação biológica foram os mais motivados para não adquirirem o vício de fumar, seguindo-se o grupo com formação básica em ciências exatas e sociais e os educadores; os profissionais relacionados às letras, advogados, foram os que não mostraram motivação, pois houve aumento da prevalência de fumantes regulares. A idade no início de fumar foi semelhante à da população geral (10-14 anos de idade), bem como as razões para esse início e a manutenção do vício. A grande maioria dos entrevistados afirmou ter conhecimento dos malefícios do tabaco. A mídia falada (TV/ Rádio) foi selecionada como meio mais adequado para a divulgação dos efeitos nocivos do fumo. Programas de combate ao tabagismo mais efetivos devem ser implementados na escolas de saúde pública, a fim de que ocorra a redução de fumantes entre os alunos dos seus cursos regulares e seus funcionários.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública.
1999
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12901999000200006 |
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Summary: | Dois inquéritos sobre a prevalência do tabagismo entre os alunos e funcionários da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, presentes à aula inaugural, cujo tema foi tabagismo, foram realizados em 1980 e 1995. No primeiro inquérito, em 1980, estavam presentes 177 funcionários e alunos de cursos de especialização e pós graduação (homens = 38,4% e mulheres = 61,6%) e 128, no segundo, em 1995 (homens = 29,7% e mulheres = 70,3%). Observou-se que houve um decréscimo na prevalência de fumantes regulares de 56,9% para 26,3% no sexo masculino e de 45,9% para 22,2% no feminino, sendo essas diferenças mais acentuadas entre os mais jovens (20 a 39 anos de idade). Os profissionais com formação biológica foram os mais motivados para não adquirirem o vício de fumar, seguindo-se o grupo com formação básica em ciências exatas e sociais e os educadores; os profissionais relacionados às letras, advogados, foram os que não mostraram motivação, pois houve aumento da prevalência de fumantes regulares. A idade no início de fumar foi semelhante à da população geral (10-14 anos de idade), bem como as razões para esse início e a manutenção do vício. A grande maioria dos entrevistados afirmou ter conhecimento dos malefícios do tabaco. A mídia falada (TV/ Rádio) foi selecionada como meio mais adequado para a divulgação dos efeitos nocivos do fumo. Programas de combate ao tabagismo mais efetivos devem ser implementados na escolas de saúde pública, a fim de que ocorra a redução de fumantes entre os alunos dos seus cursos regulares e seus funcionários. |
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