O risco oculto no segmento de estética e beleza: uma avaliação do conhecimento dos profissionais e das práticas de biossegurança nos salões de beleza
O risco da transmissão microbiana pontencializa-se quando manicures e pedicures desconhecem e não utilizam medidas de biossegurança. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento e a adesão às recomendações de biossegurança por manicures/pedicures que trabalham em salões de beleza. Tratou-se de uma pesquisa transversal, do tipo survey, em salões de beleza e em uma escola técnica de podologia em Minas Gerais, considerando adesão e conhecimento adequados quando houve acerto mínimo nas questões de 75%. Foram entrevistadas 84 mulheres manicures/pedicures. Houve baixa adesão aos equipamentos de proteção individual (45%) e aos métodos de reprocessamento de artigos, com deficiência na limpeza destes. Uma parcela significativa não utilizava avental/uniforme nem sapatos fechados no trabalho. O fator dificultador principal para não adesão às medidas foi a falta de informação. Os resultados deste estudo reforçam a necessidade de maior assistência dos órgãos públicos aos profissionais deste segmento acerca das medidas de biossegurança.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072013000400015 |
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Summary: | O risco da transmissão microbiana pontencializa-se quando manicures e pedicures desconhecem e não utilizam medidas de biossegurança. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento e a adesão às recomendações de biossegurança por manicures/pedicures que trabalham em salões de beleza. Tratou-se de uma pesquisa transversal, do tipo survey, em salões de beleza e em uma escola técnica de podologia em Minas Gerais, considerando adesão e conhecimento adequados quando houve acerto mínimo nas questões de 75%. Foram entrevistadas 84 mulheres manicures/pedicures. Houve baixa adesão aos equipamentos de proteção individual (45%) e aos métodos de reprocessamento de artigos, com deficiência na limpeza destes. Uma parcela significativa não utilizava avental/uniforme nem sapatos fechados no trabalho. O fator dificultador principal para não adesão às medidas foi a falta de informação. Os resultados deste estudo reforçam a necessidade de maior assistência dos órgãos públicos aos profissionais deste segmento acerca das medidas de biossegurança. |
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