Perspectivas de dor do parto normal de primigestas no período pré-natal

Estudo descritivo de abordagem qualitativa com o objetivo de analisar as perspectivas de dor do parto normal de primigestas e suas relações com o contexto sociocultural e de assistência pré-natal. Primigestas de uma maternidade pública de Goiânia-GO, Brasil foram entrevistadas no terceiro trimestre de gestação, e suas falas, analisadas pelo Método de Interpretação de Sentidos. As dez participantes apresentaram-se com faixa etária entre 18 e 31 anos e gestação normal. Por meio da retratação social da dor do parto normal, ora como fenômeno natural inerente ao parto, ora como fenômeno de sofrimento para a mulher, as primigestas construíram percepções e sentimentos ambíguos. Mesmo assim, elas sustentaram suas expectativas no sentido da dor como fenômeno natural inerente ao parto, com a perspectiva de ter uma vivência parturitiva saudável e satisfatória. Estes resultados podem subsidiar ações educativas no pré-natal que favoreçam um olhar direcionado à integralidade da mulher como agente do parto.

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Bibliographic Details
Main Authors: Almeida,Nilza Alves Marques, Medeiros,Marcelo, Souza,Marta Rovery de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072012000400012
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Summary:Estudo descritivo de abordagem qualitativa com o objetivo de analisar as perspectivas de dor do parto normal de primigestas e suas relações com o contexto sociocultural e de assistência pré-natal. Primigestas de uma maternidade pública de Goiânia-GO, Brasil foram entrevistadas no terceiro trimestre de gestação, e suas falas, analisadas pelo Método de Interpretação de Sentidos. As dez participantes apresentaram-se com faixa etária entre 18 e 31 anos e gestação normal. Por meio da retratação social da dor do parto normal, ora como fenômeno natural inerente ao parto, ora como fenômeno de sofrimento para a mulher, as primigestas construíram percepções e sentimentos ambíguos. Mesmo assim, elas sustentaram suas expectativas no sentido da dor como fenômeno natural inerente ao parto, com a perspectiva de ter uma vivência parturitiva saudável e satisfatória. Estes resultados podem subsidiar ações educativas no pré-natal que favoreçam um olhar direcionado à integralidade da mulher como agente do parto.