A autonomia da enfermagem gerontológica no Brasil, segundo as pioneiras (1970-1996)
No contexto das discussões atuais sobre a divisão do trabalho na área da saúde, torna-se pertinente a reflexão sobre a autonomia da enfermagem no atendimento à pessoa idosa. Este estudo objetiva analisar a construção da autonomia dos profissionais vinculados à enfermagem gerontológica no Brasil, no período de 1970 a 1996. É um estudo descritivo-qualitativo, com abordagem sócio-histórica, que utiliza a história oral temática e se realiza com 14 enfermeiras pioneiras na área. As categorias encontradas após a análise são: 1. Constituintes da autonomia na enfermagem gerontológica; e 2. Avaliação da autonomia na enfermagem gerontológica. Os resultados trazem como constituintes da autonomia, conhecimento, postura profissional, aplicação da sistematização da assistência e delimitação do papel da enfermagem na equipe multidisciplinar. Há reconhecimento do espaço para atuação autônoma na área, entretanto, sua concretude está em processo de construção, intrinsecamente atrelado ao conhecimento especializado e a uma formação profissional que possibilite ações autônomas.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072011000400009 |
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Summary: | No contexto das discussões atuais sobre a divisão do trabalho na área da saúde, torna-se pertinente a reflexão sobre a autonomia da enfermagem no atendimento à pessoa idosa. Este estudo objetiva analisar a construção da autonomia dos profissionais vinculados à enfermagem gerontológica no Brasil, no período de 1970 a 1996. É um estudo descritivo-qualitativo, com abordagem sócio-histórica, que utiliza a história oral temática e se realiza com 14 enfermeiras pioneiras na área. As categorias encontradas após a análise são: 1. Constituintes da autonomia na enfermagem gerontológica; e 2. Avaliação da autonomia na enfermagem gerontológica. Os resultados trazem como constituintes da autonomia, conhecimento, postura profissional, aplicação da sistematização da assistência e delimitação do papel da enfermagem na equipe multidisciplinar. Há reconhecimento do espaço para atuação autônoma na área, entretanto, sua concretude está em processo de construção, intrinsecamente atrelado ao conhecimento especializado e a uma formação profissional que possibilite ações autônomas. |
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