O exercício da integralidade em uma equipe da estratégia saúde da família: saberes e práticas
O Sistema Único de Saúde preconiza a integralidade como diretriz orientadora das práticas de cuidado em saúde. Apesar de avanços na saúde coletiva, nota-se dificuldade em exercitá-la no cotidiano dos serviços de saúde. Objetivou-se conhecer as práticas de cuidado de uma equipe de Estratégia Saúde da Família e sua relação com a integralidade. Trata-se de pesquisa descritiva e qualitativa. Os dados foram coletados por meio de observação participante, entrevistas e consulta em documentos, os quais foram analisados segundo a análise temática. Foram encontrados os seguintes sentidos da integralidade: como percepção das diferentes dimensões e da complexidade dos usuários; como articulação das formas de cuidar; e como identificação e atendimento das necessidades em saúde; como esforço da equipe em produzir saúde; como cuidado a grupos específicos. A partir da análise dos dados, afirma-se a necessidade de construir novas práticas, voltadas para a reorientação do modelo assistencial, visando tornar possível o exercício da integralidade.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072011000200007 |
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Summary: | O Sistema Único de Saúde preconiza a integralidade como diretriz orientadora das práticas de cuidado em saúde. Apesar de avanços na saúde coletiva, nota-se dificuldade em exercitá-la no cotidiano dos serviços de saúde. Objetivou-se conhecer as práticas de cuidado de uma equipe de Estratégia Saúde da Família e sua relação com a integralidade. Trata-se de pesquisa descritiva e qualitativa. Os dados foram coletados por meio de observação participante, entrevistas e consulta em documentos, os quais foram analisados segundo a análise temática. Foram encontrados os seguintes sentidos da integralidade: como percepção das diferentes dimensões e da complexidade dos usuários; como articulação das formas de cuidar; e como identificação e atendimento das necessidades em saúde; como esforço da equipe em produzir saúde; como cuidado a grupos específicos. A partir da análise dos dados, afirma-se a necessidade de construir novas práticas, voltadas para a reorientação do modelo assistencial, visando tornar possível o exercício da integralidade. |
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