Doação de órgãos e tecidos para transplante: recusa das famílias

Conhecer impeditivos das famílias que negaram doação de órgãos e tecidos foi o objetivo desta pesquisa exploratório descritiva quantitativa, realizada no Hospital Cristo Redentor, Rio Grande do Sul, com uma população de 74 registros das famílias que recusaram a doação em 2008. Coleta de dados retrospectiva, documental, nos formulários da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Das famílias abordadas, 15,7% recusaram doação, sendo 48,6% pelo desconhecimento do desejo do potencial doador. Os outros motivos citados apontaram para 23% da manifestação do doador em vida contrária à doação, 17,6% pelo desejo da família em manter o corpo íntegro e 1,4% por convicções religiosas; 9,4% não registraram a causa da negativa. Considerando depender a doação exclusivamente de autorização familiar, mesmo com taxas de recusa consideradas aceitáveis, há necessidade de campanhas de conscientização, incentivando a população a manifestar seu desejo em doar e discutir em família a decisão tomada.

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Bibliographic Details
Main Authors: Dalbem,Giana Garcia, Caregnato,Rita Catalina Aquino
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400016
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Summary:Conhecer impeditivos das famílias que negaram doação de órgãos e tecidos foi o objetivo desta pesquisa exploratório descritiva quantitativa, realizada no Hospital Cristo Redentor, Rio Grande do Sul, com uma população de 74 registros das famílias que recusaram a doação em 2008. Coleta de dados retrospectiva, documental, nos formulários da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Das famílias abordadas, 15,7% recusaram doação, sendo 48,6% pelo desconhecimento do desejo do potencial doador. Os outros motivos citados apontaram para 23% da manifestação do doador em vida contrária à doação, 17,6% pelo desejo da família em manter o corpo íntegro e 1,4% por convicções religiosas; 9,4% não registraram a causa da negativa. Considerando depender a doação exclusivamente de autorização familiar, mesmo com taxas de recusa consideradas aceitáveis, há necessidade de campanhas de conscientização, incentivando a população a manifestar seu desejo em doar e discutir em família a decisão tomada.