A mulher e a enfermeira na nova ordem social do Estado Novo

O objeto de estudo é a luta histórica de enfermeiras brasileiras pela institucionalização da profissão, no bojo de rupturas verificadas na sociedade brasileira, mediante a implantação da ditadura do Estado Novo (1937-1945). Objetivos: analisar as implicações da questão de gênero para a profissionalização da mulher e da enfermeira na sociedade brasileira; e discutir as estratégias empreendidas pelas enfermeiras relativas à institucionalização da enfermagem no contexto de uma ditadura nos anos 30/40. Fontes: seis artigos relativos ao tema e documentos escritos do Centro de Documentação da Escola de Enfermagem Anna Nery, revisitados no período de 01 de outubro a 20 de dezembro de 2007. Os dados, classificados, contextualizados e interpretados à luz do pensamento de Pierre Boudieu, evidenciaram que a profissão de enfermeira contribuiu para inserção de mulheres em espaços públicos ocupados por homens.

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos,Tânia Cristina Franco, Barreira,Ieda de Alencar
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000300021
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Description
Summary:O objeto de estudo é a luta histórica de enfermeiras brasileiras pela institucionalização da profissão, no bojo de rupturas verificadas na sociedade brasileira, mediante a implantação da ditadura do Estado Novo (1937-1945). Objetivos: analisar as implicações da questão de gênero para a profissionalização da mulher e da enfermeira na sociedade brasileira; e discutir as estratégias empreendidas pelas enfermeiras relativas à institucionalização da enfermagem no contexto de uma ditadura nos anos 30/40. Fontes: seis artigos relativos ao tema e documentos escritos do Centro de Documentação da Escola de Enfermagem Anna Nery, revisitados no período de 01 de outubro a 20 de dezembro de 2007. Os dados, classificados, contextualizados e interpretados à luz do pensamento de Pierre Boudieu, evidenciaram que a profissão de enfermeira contribuiu para inserção de mulheres em espaços públicos ocupados por homens.