Participação em saúde: concepções e práticas de trabalhadores de uma equipe da estratégia de Saúde da Família

A Estratégia de Saúde da Família propõe a reestruturação da atenção primária a partir da comunidade assistida em seu contexto. Neste sentido, a participação social é imprescindível no diagnóstico, definição de prioridades, acompanhamento e avaliação do trabalho. O trabalhador de saúde tem papel fundamental para criar ambiente e condições favoráveis à participação. Os objetivos foram descrever as concepções/práticas de participação de uma equipe de Saúde da Família e implementar processo de reflexão sobre estas questões, utilizando metodologia problematizadora. Foram realizados seis encontros, que foram gravados, transcritos e analisados em seu conteúdo. Constatou-se que as concepções e práticas da equipe são atravessadas pela visão medicalizante, fator que consideramos limitante ao avanço da participação. A metodologia problematizadora permitiu identificar, com a equipe, a importância, os limites e possibilidades à prática da participação junto ao usuário, o que pode corroborar para o aumento da consciência acerca de seu papel mediador.

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Bibliographic Details
Main Authors: Campos,Luciane, Wendhausen,Agueda
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072007000200009
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Description
Summary:A Estratégia de Saúde da Família propõe a reestruturação da atenção primária a partir da comunidade assistida em seu contexto. Neste sentido, a participação social é imprescindível no diagnóstico, definição de prioridades, acompanhamento e avaliação do trabalho. O trabalhador de saúde tem papel fundamental para criar ambiente e condições favoráveis à participação. Os objetivos foram descrever as concepções/práticas de participação de uma equipe de Saúde da Família e implementar processo de reflexão sobre estas questões, utilizando metodologia problematizadora. Foram realizados seis encontros, que foram gravados, transcritos e analisados em seu conteúdo. Constatou-se que as concepções e práticas da equipe são atravessadas pela visão medicalizante, fator que consideramos limitante ao avanço da participação. A metodologia problematizadora permitiu identificar, com a equipe, a importância, os limites e possibilidades à prática da participação junto ao usuário, o que pode corroborar para o aumento da consciência acerca de seu papel mediador.