O processo de viver nos filmes: velhice, sexualidade e memória em Copacabana

Apesar da velhice não ocupar um espaço central na temática cinematográfica, são inúmeros os filmes que geram, em luz e sombra, múltiplas imagens do envelhecimento humano, propiciando uma possibilidade a mais de entender a velhice e de compreender sua influência cultural. O presente artigo consiste em uma reflexão sobre a utilização de filmes como forma de análise crítica sobre o processo de viver o envelhecimento. Tem como objetivo ressaltar as possibilidades do filme Copacabana (Brasil, 2001) como recurso no processo de ensino em Gerontologia, na perspectiva de que a exposição do aluno à multiplicidade de imagens e situações de convivência de idosos acabe por favorecê-lo na compreensão de aspectos particulares da velhice. Concluímos que, por meio da pedagogia crítica da mídia podemos cultivar a cidadania e, dessa forma, construir uma sociedade, na qual os idosos sejam respeitados e exerçam novos papéis sociais com plenitude.

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Bibliographic Details
Main Authors: Oliveira,Maria Liz Cunha de, Oliveira,Selma Regina Nunes, Iguma,Lilian Tamy
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072007000100020
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Summary:Apesar da velhice não ocupar um espaço central na temática cinematográfica, são inúmeros os filmes que geram, em luz e sombra, múltiplas imagens do envelhecimento humano, propiciando uma possibilidade a mais de entender a velhice e de compreender sua influência cultural. O presente artigo consiste em uma reflexão sobre a utilização de filmes como forma de análise crítica sobre o processo de viver o envelhecimento. Tem como objetivo ressaltar as possibilidades do filme Copacabana (Brasil, 2001) como recurso no processo de ensino em Gerontologia, na perspectiva de que a exposição do aluno à multiplicidade de imagens e situações de convivência de idosos acabe por favorecê-lo na compreensão de aspectos particulares da velhice. Concluímos que, por meio da pedagogia crítica da mídia podemos cultivar a cidadania e, dessa forma, construir uma sociedade, na qual os idosos sejam respeitados e exerçam novos papéis sociais com plenitude.