Opções contraceptivas entre mulheres vivendo com HIV/AIDS

As novas possibilidades terapêuticas no controle da AIDS têm reforçado a esperança de vida entre os pacientes e estas circunstâncias influenciam nas decisões relativas ao planejamento familiar. O presente estudo de natureza qualitativa buscou conhecer as opções contraceptivas utilizadas por mulheres portadoras de HIV ou com aids, bem como suas dificuldades na utilização desses métodos. Foram estudadas 31 mulheres portadoras de HIV, atendidas em hospital público de Fortaleza-CE, em 2003. Das entrevistadas, 20 (64%) afirmaram ter vida sexual ativa. Destas, 17 (85%) referiram uso de algum tipo de opção contraceptiva, tais como: condom masculino (uso regular e irregular), coito interrompido, laqueadura tubária, Oginos-Knaus e abstinência sexual. Duas mulheres não mencionaram medida contraceptiva. As dificuldades apontadas foram o desconhecimento da anatomia do corpo, a falta de segurança e confiança nos métodos e as próprias limitações tanto para aceitar um método como para negociar o uso com o parceiro.

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Bibliographic Details
Main Authors: Vasconcelos,Sandra Batista de, Galvão,Marli Teresinha Gimeniz
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem 2004
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072004000300005
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Summary:As novas possibilidades terapêuticas no controle da AIDS têm reforçado a esperança de vida entre os pacientes e estas circunstâncias influenciam nas decisões relativas ao planejamento familiar. O presente estudo de natureza qualitativa buscou conhecer as opções contraceptivas utilizadas por mulheres portadoras de HIV ou com aids, bem como suas dificuldades na utilização desses métodos. Foram estudadas 31 mulheres portadoras de HIV, atendidas em hospital público de Fortaleza-CE, em 2003. Das entrevistadas, 20 (64%) afirmaram ter vida sexual ativa. Destas, 17 (85%) referiram uso de algum tipo de opção contraceptiva, tais como: condom masculino (uso regular e irregular), coito interrompido, laqueadura tubária, Oginos-Knaus e abstinência sexual. Duas mulheres não mencionaram medida contraceptiva. As dificuldades apontadas foram o desconhecimento da anatomia do corpo, a falta de segurança e confiança nos métodos e as próprias limitações tanto para aceitar um método como para negociar o uso com o parceiro.