Corpo laboratório: experimentos de mulheres fisiculturistas
Resumo: O objetivo deste trabalho foi entender como mulheres praticantes de fisiculturismo conformam suas subjetividades atléticas por meio da modificação corporal extrema. Realizamos entrevistas semiestruturadas, de maneira remota via plataforma Jitsi Meet, com três atletas selecionadas conforme seu tempo de prática e experiência em distintas categorias do fisiculturismo. Nossa análise foi conduzida pelas técnicas que atuam no desenvolvimento de uma identidade esportiva das fisiculturistas pesquisadas, a saber: treinamento, alimentação e química. Os dados mostram que o corpo dessas mulheres pode ser pensado em analogia a um laboratório, ‘lugar’ de experimentos extremos e testagens constantes que geram um tipo de desempenho atlético, bem como um tipo de subjetividade atlética.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina
2021
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2021000200404 |
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Summary: | Resumo: O objetivo deste trabalho foi entender como mulheres praticantes de fisiculturismo conformam suas subjetividades atléticas por meio da modificação corporal extrema. Realizamos entrevistas semiestruturadas, de maneira remota via plataforma Jitsi Meet, com três atletas selecionadas conforme seu tempo de prática e experiência em distintas categorias do fisiculturismo. Nossa análise foi conduzida pelas técnicas que atuam no desenvolvimento de uma identidade esportiva das fisiculturistas pesquisadas, a saber: treinamento, alimentação e química. Os dados mostram que o corpo dessas mulheres pode ser pensado em analogia a um laboratório, ‘lugar’ de experimentos extremos e testagens constantes que geram um tipo de desempenho atlético, bem como um tipo de subjetividade atlética. |
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