REFLECTÂNCIA ESPECTRAL DE DIABÁSIO E ARGILITO DA REGIÃO DE PIRACICABA-SP E DE RIOLITO DA REGIÃO DE PALMAS-PR

O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar radiometricamente três tipos de rochas, analizando os espectros de reflectância de diabásio em três níveis de alteração (camada sã e duas camadas de alterações), riolito (uma amostra) e argilito (quatro amostras). As amostras do diabásio e argilito foram coletadas na região de Piracicaba, SP e a do riolito na região de Palmas, PR. Foram obtidas curvas de reflectância dessas amostras em laboratório, na faixa de 400 a 2500 nm. As principais conclusões foram: a. Foi possível discriminar o diabásio do riolito, assim como dos argilitos, através da intensidade, forma e feições de absorção das curvas espectrais; b. A análise descritiva das curvas de reflectância do diabásio permitiu a discriminação das rochas em diferentes estágios de intemperismo, especialmente quanto à intensidade de reflectância e das feições de absorção. Na medida em que a rocha se intemperiza, ocorreram mudanças em sua composição, que puderam ser notadas nas curvas espectrais; c. A presença da banda em 2300 nm, referente aos grupos Mg-OH, ocorreu apenas nas curvas do diabásio, e foi discriminante em relação às curvas dos argilitos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Demattê,Jóse Alexandre M., Noronha,Norberto C., Clemente,Celso Augusto, Marconi,Arary, Oviedo,Alexandre F.P.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" 1999
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90161999000200003
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Summary:O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar radiometricamente três tipos de rochas, analizando os espectros de reflectância de diabásio em três níveis de alteração (camada sã e duas camadas de alterações), riolito (uma amostra) e argilito (quatro amostras). As amostras do diabásio e argilito foram coletadas na região de Piracicaba, SP e a do riolito na região de Palmas, PR. Foram obtidas curvas de reflectância dessas amostras em laboratório, na faixa de 400 a 2500 nm. As principais conclusões foram: a. Foi possível discriminar o diabásio do riolito, assim como dos argilitos, através da intensidade, forma e feições de absorção das curvas espectrais; b. A análise descritiva das curvas de reflectância do diabásio permitiu a discriminação das rochas em diferentes estágios de intemperismo, especialmente quanto à intensidade de reflectância e das feições de absorção. Na medida em que a rocha se intemperiza, ocorreram mudanças em sua composição, que puderam ser notadas nas curvas espectrais; c. A presença da banda em 2300 nm, referente aos grupos Mg-OH, ocorreu apenas nas curvas do diabásio, e foi discriminante em relação às curvas dos argilitos.