Mudança em pacientes de clínica-escola: avaliação de resultados e processos
Este artigo objetivou avaliar mudanças em pacientes atendidos em clínica-escola e compreender possíveis fatores que influenciaram os resultados das psicoterapias. A amostra foi composta por nove participantes (oito mulheres e um homem), com idade igual ou superior a 33 anos, em fase de término de atendimento psicoterápico. Realizou-se entrevista individual semiestruturada para avaliar eficácia adaptativa, estágio de mudança e sintomas psicopatológicos. Utilizaram-se a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada Redefinida (EDAO-R), a Escala de Estágios de Mudança (EEM) e a Escala de Avaliação de Sintomas (EAS-40). Os resultados sugerem ser possível esperar abrandamento dos sintomas psicopatológicos e progresso nos estágios de mudança. A qualidade da configuração adaptativa é mais resistente a melhoras. A aliança terapêutica positiva e a disposição do paciente como agente da própria mudança podem ter sido relevantes nos resultados das psicoterapias, ainda que não diretamente avaliados. São necessárias pesquisas longitudinais para o acompanhamento dos processos desde o início.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Psicologia
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2012000100009 |
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Summary: | Este artigo objetivou avaliar mudanças em pacientes atendidos em clínica-escola e compreender possíveis fatores que influenciaram os resultados das psicoterapias. A amostra foi composta por nove participantes (oito mulheres e um homem), com idade igual ou superior a 33 anos, em fase de término de atendimento psicoterápico. Realizou-se entrevista individual semiestruturada para avaliar eficácia adaptativa, estágio de mudança e sintomas psicopatológicos. Utilizaram-se a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada Redefinida (EDAO-R), a Escala de Estágios de Mudança (EEM) e a Escala de Avaliação de Sintomas (EAS-40). Os resultados sugerem ser possível esperar abrandamento dos sintomas psicopatológicos e progresso nos estágios de mudança. A qualidade da configuração adaptativa é mais resistente a melhoras. A aliança terapêutica positiva e a disposição do paciente como agente da própria mudança podem ter sido relevantes nos resultados das psicoterapias, ainda que não diretamente avaliados. São necessárias pesquisas longitudinais para o acompanhamento dos processos desde o início. |
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