Fatores determinantes do uso de instrumentos de gestão de risco de preço por pecuaristas de corte do Estado de São Paulo

A oscilação não favorável nos preços do boi gordo se constitui em um dos principais riscos da atividade pecuária. De forma a gerenciar tal risco, contratos a termo e futuros podem ser utilizados por pecuaristas. No entanto, o uso desses derivativos é bastante restrito, sendo as razões baseadas nas características do produtor e de seu negócio. Nesse contexto, o presente estudo teve o objetivo de identificar os determinantes da adoção de mecanismos de gestão de risco de preço do boi gordo por pecuaristas de corte no Estado de São Paulo. Para atingir esse objetivo, foram levantados dados primários junto a uma amostra de 86 pecuaristas, sendo as respostas analisadas por meio de um modelo Logit. Os resultados apontaram que, quanto maior a receita do pecuarista e seu grau de intensidade tecnológica e quanto menor o uso de dívidas para custeio e investimento, maior a probabilidade de se usar algum mecanismo de proteção.

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Bibliographic Details
Main Authors: Carrer,Marcelo José, Silveira,Rodrigo Lanna Franco da, Souza Filho,Hildo Meirelles de, Vinholis,Marcela de Mello Brandão
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782013000200030
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Description
Summary:A oscilação não favorável nos preços do boi gordo se constitui em um dos principais riscos da atividade pecuária. De forma a gerenciar tal risco, contratos a termo e futuros podem ser utilizados por pecuaristas. No entanto, o uso desses derivativos é bastante restrito, sendo as razões baseadas nas características do produtor e de seu negócio. Nesse contexto, o presente estudo teve o objetivo de identificar os determinantes da adoção de mecanismos de gestão de risco de preço do boi gordo por pecuaristas de corte no Estado de São Paulo. Para atingir esse objetivo, foram levantados dados primários junto a uma amostra de 86 pecuaristas, sendo as respostas analisadas por meio de um modelo Logit. Os resultados apontaram que, quanto maior a receita do pecuarista e seu grau de intensidade tecnológica e quanto menor o uso de dívidas para custeio e investimento, maior a probabilidade de se usar algum mecanismo de proteção.