Atração do predador Doru luteipes (Scudder) (Dermaptera: Forficulidae) por estímulos olfativos de dietas alternativas em laboratório

Doru luteipes consome lagartas de Spodoptera frugiperda, que é atualmente a principal praga da cultura do milho no Brasil. Normalmente, se 70% das plantas tivessem o predador, a praga seria mantida abaixo do nível de dano econômico. Entretanto, o predador ocorre após a praga danificar as plantas. Assim, a disponibilidade de materiais que atraíssem e antecipassem a presença do predador na lavoura poderia reduzir populações da praga. Desta forma, estudou-se em laboratório a atratividade de dietas artificiais para machos e fêmeas do predador D. luteipes. Os tratamentos foram: pupa desidratada e moída do bicho-da-seda; pólen misto, nas quantidades de 0,05; 0,1; 0,2; 0,5 e 1,0g para ambas as dietas. Em olfatômetro, os estímulos da dieta foram comparados à testemunha. Foram realizadas 30 repetições. Os resultados mostraram que houve atratividade tanto para machos quanto para fêmeas. Em geral, a atração foi aumentada com o aumento da quantidade das dietas. Estudos adicionais foram propostos para testar a viabilidade do uso dos materiais como estratégia de manejo da praga no campo.

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Bibliographic Details
Main Authors: Nonino,Mariana Campana, Pasini,Amarildo, Ventura,Maurício Ursi
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782007000300004
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Description
Summary:Doru luteipes consome lagartas de Spodoptera frugiperda, que é atualmente a principal praga da cultura do milho no Brasil. Normalmente, se 70% das plantas tivessem o predador, a praga seria mantida abaixo do nível de dano econômico. Entretanto, o predador ocorre após a praga danificar as plantas. Assim, a disponibilidade de materiais que atraíssem e antecipassem a presença do predador na lavoura poderia reduzir populações da praga. Desta forma, estudou-se em laboratório a atratividade de dietas artificiais para machos e fêmeas do predador D. luteipes. Os tratamentos foram: pupa desidratada e moída do bicho-da-seda; pólen misto, nas quantidades de 0,05; 0,1; 0,2; 0,5 e 1,0g para ambas as dietas. Em olfatômetro, os estímulos da dieta foram comparados à testemunha. Foram realizadas 30 repetições. Os resultados mostraram que houve atratividade tanto para machos quanto para fêmeas. Em geral, a atração foi aumentada com o aumento da quantidade das dietas. Estudos adicionais foram propostos para testar a viabilidade do uso dos materiais como estratégia de manejo da praga no campo.