Percepção de farmacêuticos na implantação do Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica
Resumo O artigo descreve a percepção de 10 farmacêuticos da Atenção Básica (AB) de uma região do município de São Paulo que participaram do processo de implantação do Cuidado Farmacêutico. A partir de uma pesquisa qualitativa com grupos focais e abordagem descritiva, os conteúdos foram analisados utilizando-se a Análise de Conteúdo. Das 52 unidades de registro organizadas em 10 categorias, resultaram três sínteses sobre o processo de implantação do CF. Nesse contexto, foi possível descrever o papel do farmacêutico na AB após a implantação dos serviços clínicos, de modo a identificar suas percepções, dificuldades e avanços. Os resultados demonstraram aspectos positivos, além da necessidade de uma mudança gradual no perfil e nas competências dos farmacêuticos para o desenvolvimento de serviços clínicos, ultrapassando os limites da categoria e dependendo do trabalho em equipe realizado na AB. Logo, os resultados promovem os diferentes papéis dos atores envolvidos nesta prática (usuários, equipe de saúde, gestores e farmacêuticos) e valorizam novas formas de cuidado no SUS.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva
2022
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312022000200610 |
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Summary: | Resumo O artigo descreve a percepção de 10 farmacêuticos da Atenção Básica (AB) de uma região do município de São Paulo que participaram do processo de implantação do Cuidado Farmacêutico. A partir de uma pesquisa qualitativa com grupos focais e abordagem descritiva, os conteúdos foram analisados utilizando-se a Análise de Conteúdo. Das 52 unidades de registro organizadas em 10 categorias, resultaram três sínteses sobre o processo de implantação do CF. Nesse contexto, foi possível descrever o papel do farmacêutico na AB após a implantação dos serviços clínicos, de modo a identificar suas percepções, dificuldades e avanços. Os resultados demonstraram aspectos positivos, além da necessidade de uma mudança gradual no perfil e nas competências dos farmacêuticos para o desenvolvimento de serviços clínicos, ultrapassando os limites da categoria e dependendo do trabalho em equipe realizado na AB. Logo, os resultados promovem os diferentes papéis dos atores envolvidos nesta prática (usuários, equipe de saúde, gestores e farmacêuticos) e valorizam novas formas de cuidado no SUS. |
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