Atenção domiciliar: perfil assistencial de serviço vinculado a um hospital de ensino
Resumo Objetivos: Descrever o perfil dos usuários e cuidadores atendidos pelo Serviço de Atenção Domiciliar; verificar associações e correlações entre as variáveis. Método: Estudo do tipo documental, quantitativo, realizado entre maio e novembro de 2017. A análise dos dados foi feita por meio de estatística básica, teste qui-quadrado e coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Dos 46 usuários, a maioria era idosa, do sexo feminino (71,74%), com renda de até dois salários mínimos (65,22%), dependentes para o autocuidado (89,13%). A variável “grau de dependência” teve associação estatisticamente significante com o sexo (p=0,025), o motivo de inclusão (p=0,003), especialidade médica (p=0,013), classificação no SAD (p<0,001) e a presença de cuidador familiar (p=0,017). Demandavam 7,46 equipamentos de saúde, sendo que 70% eram arcados pela família; e 6,78 procedimentos de enfermagem, dos quais 52% eram realizados pelo cuidador. Houve diferença estatisticamente significante entre os custos e gastos assumidos pelas famílias (p<0,001), o número de equipamentos de saúde (p<0,001) e o número de procedimentos de enfermagem demandados (p<0,001). Sobre os cuidadores, a maioria era do sexo feminino (85,71%), com idade média de 62,3 anos, 50% eram filhos(as) e 23,81% esposos(as). Conclusão: Funções, responsabilidades, custos e gastos são transferidos às famílias, onerando o cuidado domiciliar.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva
2019
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312019000200612 |
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Summary: | Resumo Objetivos: Descrever o perfil dos usuários e cuidadores atendidos pelo Serviço de Atenção Domiciliar; verificar associações e correlações entre as variáveis. Método: Estudo do tipo documental, quantitativo, realizado entre maio e novembro de 2017. A análise dos dados foi feita por meio de estatística básica, teste qui-quadrado e coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Dos 46 usuários, a maioria era idosa, do sexo feminino (71,74%), com renda de até dois salários mínimos (65,22%), dependentes para o autocuidado (89,13%). A variável “grau de dependência” teve associação estatisticamente significante com o sexo (p=0,025), o motivo de inclusão (p=0,003), especialidade médica (p=0,013), classificação no SAD (p<0,001) e a presença de cuidador familiar (p=0,017). Demandavam 7,46 equipamentos de saúde, sendo que 70% eram arcados pela família; e 6,78 procedimentos de enfermagem, dos quais 52% eram realizados pelo cuidador. Houve diferença estatisticamente significante entre os custos e gastos assumidos pelas famílias (p<0,001), o número de equipamentos de saúde (p<0,001) e o número de procedimentos de enfermagem demandados (p<0,001). Sobre os cuidadores, a maioria era do sexo feminino (85,71%), com idade média de 62,3 anos, 50% eram filhos(as) e 23,81% esposos(as). Conclusão: Funções, responsabilidades, custos e gastos são transferidos às famílias, onerando o cuidado domiciliar. |
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