Uma reflexão sobre o processo de avaliação das pós-graduações brasileiras com ênfase na área de saúde coletiva

Este artigo busca promover uma reflexão acerca dos critérios adotados pelo sistema de avaliação da Pós-graduação em curso no país e seu impacto no âmbito dos diferentes programas, conferindo destaque na análise à área de Saúde Coletiva. Ressalta-se, por um lado, a importância que os processos avaliativos têm na consolidação do sistema de ensino e pesquisa, contribuindo, de modo decisivo, para a promoção e monitoramento da sua qualidade. Em contrapartida, os autores convidam a uma reflexão sobre a concepção de ciência subjacente aos critérios adotados e seu impacto no conjunto dos cursos que compõem a pós-graduação em Saúde Coletiva. Para tanto, apontam obstáculos situados em planos distintos e as desigualdades, não apenas regionais, mas entre instituições geograficamente próximas mas que desenvolvem suas práticas em contextos distintos. O texto finaliza indagando sobre a correspondência entre o percurso histórico e os compromissos que marcam a trajetória da Saúde Coletiva e os rumos atuais da avaliação da pós-graduação nesse campo de saberes e práticas.

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Bibliographic Details
Main Authors: Kerr-Pontes,Ligia Regina Sansigolo, Pontes,Ricardo José Soares, Bosi,Maria Lúcia Magalhães, Rigotto,Raquel Maria, Silva,Raimunda Magalhães da, Bezerra Filho,José Gomes, Kerr,Warwick Estevam
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312005000100005
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Summary:Este artigo busca promover uma reflexão acerca dos critérios adotados pelo sistema de avaliação da Pós-graduação em curso no país e seu impacto no âmbito dos diferentes programas, conferindo destaque na análise à área de Saúde Coletiva. Ressalta-se, por um lado, a importância que os processos avaliativos têm na consolidação do sistema de ensino e pesquisa, contribuindo, de modo decisivo, para a promoção e monitoramento da sua qualidade. Em contrapartida, os autores convidam a uma reflexão sobre a concepção de ciência subjacente aos critérios adotados e seu impacto no conjunto dos cursos que compõem a pós-graduação em Saúde Coletiva. Para tanto, apontam obstáculos situados em planos distintos e as desigualdades, não apenas regionais, mas entre instituições geograficamente próximas mas que desenvolvem suas práticas em contextos distintos. O texto finaliza indagando sobre a correspondência entre o percurso histórico e os compromissos que marcam a trajetória da Saúde Coletiva e os rumos atuais da avaliação da pós-graduação nesse campo de saberes e práticas.