Filosofia e Educação: as mediações da política cultural
O presente artigo parte da resistência demonstrada pelos estudantes de graduação ao estudo de conceitos abstratos e sua preferência por narrativas. Relaciona essa situação às dificuldades de compreensão recíproca entre intelectuais (os ''de cima'') e povo (os ''de baixo'', os ''pobres''), as quais não se referem apenas à linguagem, mas também aos conceitos filosóficos. Conclui, afirmando a necessidade de incentivar os jovens, desde o Ensino Médio, à especulação filosófica, salientando a importância de que aqueles que se dedicam à atividade científica assumam também suas responsabilidades políticas, reconhecendo a educação e a cultura como campos de batalha nos quais se formam núcleos dinâmicos de combate que, sem deixar de ser particulares, envolvem o destino coletivo do país.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
UNICAMP - Faculdade de Educação
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072010000100004 |
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Summary: | O presente artigo parte da resistência demonstrada pelos estudantes de graduação ao estudo de conceitos abstratos e sua preferência por narrativas. Relaciona essa situação às dificuldades de compreensão recíproca entre intelectuais (os ''de cima'') e povo (os ''de baixo'', os ''pobres''), as quais não se referem apenas à linguagem, mas também aos conceitos filosóficos. Conclui, afirmando a necessidade de incentivar os jovens, desde o Ensino Médio, à especulação filosófica, salientando a importância de que aqueles que se dedicam à atividade científica assumam também suas responsabilidades políticas, reconhecendo a educação e a cultura como campos de batalha nos quais se formam núcleos dinâmicos de combate que, sem deixar de ser particulares, envolvem o destino coletivo do país. |
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