Pintar, dobrar, recortar e desenhar: o ensino da Simetria e Artes Visuais em livros didáticos de matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental

Neste artigo analisamos atividades que articulam Simetria e Artes Visuais em Livros didáticos de Matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Identificamos diversas modalidades artísticas (desenho, dobradura, padrões, gravuras, pintura, arquitetura), distribuídas de modo desigual no conjunto das 17 coleções; 45% das 200 atividades são de desenho e 55% correspondem ao conjunto das outras modalidades. Apontamos, no conjunto destas atividades, elementos teóricos referentes às propriedades da simetria de reflexão e de translação e, observamos que estes são abordados de forma intuitiva e pragmática, sem uma complexificação ao longo das séries, como sugere o Guia do Livro Didático. A coleta e a interpretação dos dados foram calcadas no método da análise do conteúdo de Bardin (2009) e na análise teórica de Michel Henry (2006).

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos,Luciana Ferreira dos, Teles,Rosinalda Aurora de Melo
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: UNESP - Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Pesquisa 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-636X2012000100013
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Summary:Neste artigo analisamos atividades que articulam Simetria e Artes Visuais em Livros didáticos de Matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Identificamos diversas modalidades artísticas (desenho, dobradura, padrões, gravuras, pintura, arquitetura), distribuídas de modo desigual no conjunto das 17 coleções; 45% das 200 atividades são de desenho e 55% correspondem ao conjunto das outras modalidades. Apontamos, no conjunto destas atividades, elementos teóricos referentes às propriedades da simetria de reflexão e de translação e, observamos que estes são abordados de forma intuitiva e pragmática, sem uma complexificação ao longo das séries, como sugere o Guia do Livro Didático. A coleta e a interpretação dos dados foram calcadas no método da análise do conteúdo de Bardin (2009) e na análise teórica de Michel Henry (2006).