Diretrizes para manutenção de múltiplos órgãos no potencial doador adulto falecido: Parte III. Recomendações órgãos específicas

A morte encefálica induz várias alterações fisiopatológicas que podem causar lesões em rins, pulmões, coração e fígado. Portanto, a atuação do intensivista durante a manutenção do potencial doador falecido exige cuidados específicos com estes órgãos visando sua maior viabilidade para transplantes. O manejo hemodinâmico cuidadoso, os cuidados ventilatórios e de higiene brônquica minimizam a perda de rins e pulmões para o transplante. A avaliação da condição morfológica e funcional do coração auxilia na avaliação do potencial transplantável deste órgão. Por fim, a avaliação da função hepática, assim como o controle metabólico e a realização de sorologias virais são fundamentais para a orientação das equipes transplantadoras na seleção do órgão a ser doado e no cuidado com o receptor.

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Bibliographic Details
Main Authors: Westphal,Glauco Adrieno, Caldeira Filho,Milton, Vieira,Kalinca Daberkow, Zaclikevis,Viviane Renata, Bartz,Miriam Cristine Machado, Wanzuita,Raquel, Réa-Neto,Álvaro, Teixeira,Cassiano, Franke,Cristiano, Machado,Fernando Osni, Andrade,Joel de, Matos,Jorge Dias de, Gerent,Karine Becker, Fiorelli,Alfredo, Gonçalves,Anderson Ricardo Roman, Ferraz Neto,Ben-Hur, Dias,Fernando Suparregui, Carvalho,Frederico Bruzzi de, Costa,Gerson, Camargo,José Jesus, Teles,José Mário Meira, Maia,Marcelo, Nogara,Marcelo, Coelho,Maria Emília, Mazzali,Marilda, Youssef,Nazah Cherif Mohamad, Duarte,Péricles, Souza,Rafael Lisboa de, Fernandes,Rogério, Camargo,Spencer, Garcia,Valter Duro
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2011000400005
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Summary:A morte encefálica induz várias alterações fisiopatológicas que podem causar lesões em rins, pulmões, coração e fígado. Portanto, a atuação do intensivista durante a manutenção do potencial doador falecido exige cuidados específicos com estes órgãos visando sua maior viabilidade para transplantes. O manejo hemodinâmico cuidadoso, os cuidados ventilatórios e de higiene brônquica minimizam a perda de rins e pulmões para o transplante. A avaliação da condição morfológica e funcional do coração auxilia na avaliação do potencial transplantável deste órgão. Por fim, a avaliação da função hepática, assim como o controle metabólico e a realização de sorologias virais são fundamentais para a orientação das equipes transplantadoras na seleção do órgão a ser doado e no cuidado com o receptor.