A cidade invisível, de Calvino: os modos de organizar e visibilizar o vivível
resumo Este artigo sobre a obra de Calvino (1923-1985), As cidades invisíveis, realiza-se sob a premissa de que o jogo combinatório criativo enfatiza as distinções e diversidades do vivível. As faces do narrar sugerem a difícil, mas não impossível, trama do viver em sociedade. Desse modo, o texto apoia atitudes dialógicas nas leituras de palavra e mundo e disputa espaços no interior das denominações de realismo fantástico na pós-modernidade. Nesse espaço, o texto não se apresenta como modelo, mas sim como investigação percuciente das facetas de um poliedro social. O jogo dialógico montado por Calvino produz suas ênfases a partir da organização semiótica. Busca-se, aqui, uma análise intertextual (no interior dos signos-cidades) com forte interesse na metodologia de trabalho do autor. O ensaio privilegia o uso do texto no original italiano de 1972.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo
2015
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142015000300022 |
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Summary: | resumo Este artigo sobre a obra de Calvino (1923-1985), As cidades invisíveis, realiza-se sob a premissa de que o jogo combinatório criativo enfatiza as distinções e diversidades do vivível. As faces do narrar sugerem a difícil, mas não impossível, trama do viver em sociedade. Desse modo, o texto apoia atitudes dialógicas nas leituras de palavra e mundo e disputa espaços no interior das denominações de realismo fantástico na pós-modernidade. Nesse espaço, o texto não se apresenta como modelo, mas sim como investigação percuciente das facetas de um poliedro social. O jogo dialógico montado por Calvino produz suas ênfases a partir da organização semiótica. Busca-se, aqui, uma análise intertextual (no interior dos signos-cidades) com forte interesse na metodologia de trabalho do autor. O ensaio privilegia o uso do texto no original italiano de 1972. |
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