Intervenção educativa na qualidade de vida e conhecimento da síndrome metabólica

Resumo Objetivo Avaliar a efetividade de um programa educativo de promoção à saúde na melhora dos domínios da qualidade de vida e no conhecimento da síndrome metabólica. Métodos Ensaio clínico não-randomizado incluindo 61 adultos com síndrome metabólica (49±7,6 anos). Os participantes foram intencionalmente alocados em dois grupos: intervenção (n=31) e controle (n=30). O desfecho primário foi a mudança do conhecimento sobre síndrome metabólica e seus fatores de risco, e o secundário, a melhora da qualidade de vida (SF-36) avaliados em dois momentos, na condição basal e ao final da intervenção (seis meses). Foram utilizados os testes U de Mann Whitney e Wilcoxon, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados O programa educativo melhorou o domínio de dor corporal da qualidade de vida no grupo intervenção (p=0,01), embora sem diferença estatística entre os grupos. O conhecimento sobre hipertensão e diabetes (p=0,02), síndrome metabólica (p<0,001) e conhecimento geral (p<0,001) apresentaram aumento significativo no grupo intervenção aos seis meses, o que não ocorreu no grupo controle. Conclusão O programa educativo pode ser uma estratégia efetiva para melhorar a qualidade de vida com destaque para o domínio de dor corporal e aumentar o conhecimento da síndrome metabólica em adultos com a síndrome.

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos,Isleide Santana Cardoso, Araújo,Wilkslam Alves de, Damaceno,Taynnan de Oliveira, Souza,Andréa dos Santos, Boery,Rita Narriman Silva de Oliveira, Fernandes,Josicélia Dumêt
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100322
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Summary:Resumo Objetivo Avaliar a efetividade de um programa educativo de promoção à saúde na melhora dos domínios da qualidade de vida e no conhecimento da síndrome metabólica. Métodos Ensaio clínico não-randomizado incluindo 61 adultos com síndrome metabólica (49±7,6 anos). Os participantes foram intencionalmente alocados em dois grupos: intervenção (n=31) e controle (n=30). O desfecho primário foi a mudança do conhecimento sobre síndrome metabólica e seus fatores de risco, e o secundário, a melhora da qualidade de vida (SF-36) avaliados em dois momentos, na condição basal e ao final da intervenção (seis meses). Foram utilizados os testes U de Mann Whitney e Wilcoxon, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados O programa educativo melhorou o domínio de dor corporal da qualidade de vida no grupo intervenção (p=0,01), embora sem diferença estatística entre os grupos. O conhecimento sobre hipertensão e diabetes (p=0,02), síndrome metabólica (p<0,001) e conhecimento geral (p<0,001) apresentaram aumento significativo no grupo intervenção aos seis meses, o que não ocorreu no grupo controle. Conclusão O programa educativo pode ser uma estratégia efetiva para melhorar a qualidade de vida com destaque para o domínio de dor corporal e aumentar o conhecimento da síndrome metabólica em adultos com a síndrome.