Hospitalização por agravos da hipertensão arterial em pacientes da atenção primária

OBJETIVO: Determinar a prevalência de hospitalização por agravos ou complicações da hipertensão arterial em indivíduos tratados na Atenção Primária e identificar fatores associados. MÉTODOS: O estudo transversal abrangeu 422 pessoas hipertensas de um município do Sul do Brasil, selecionadas aleatória e proporcionalmente, considerando o número de inscritos em cada Unidade Básica de Saúde. Os dados foram coletados nos prontuários médicos e aplicação de questionários nos domicílios. RESULTADOS: Alguns fatores associados à hospitalização são modificáveis e passíveis de intervenção, indicando a necessidade de atuação diferenciada dos profissionais de saúde junto aos hipertensos, especialmente os do sexo masculino, idosos e que possuam comorbidades. CONCLUSÃO: A prevalência de hospitalização nos últimos 12 meses foi de 12,08% significativamente maior entre os homens, pessoas com 60 anos ou mais, não aderentes à fármacoterapia, que possuíam comorbidades e pressão arterial não controlada.

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Bibliographic Details
Main Authors: Barreto,Mayckel da Silva, Marcon,Sonia Silva
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002013000400003
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Summary:OBJETIVO: Determinar a prevalência de hospitalização por agravos ou complicações da hipertensão arterial em indivíduos tratados na Atenção Primária e identificar fatores associados. MÉTODOS: O estudo transversal abrangeu 422 pessoas hipertensas de um município do Sul do Brasil, selecionadas aleatória e proporcionalmente, considerando o número de inscritos em cada Unidade Básica de Saúde. Os dados foram coletados nos prontuários médicos e aplicação de questionários nos domicílios. RESULTADOS: Alguns fatores associados à hospitalização são modificáveis e passíveis de intervenção, indicando a necessidade de atuação diferenciada dos profissionais de saúde junto aos hipertensos, especialmente os do sexo masculino, idosos e que possuam comorbidades. CONCLUSÃO: A prevalência de hospitalização nos últimos 12 meses foi de 12,08% significativamente maior entre os homens, pessoas com 60 anos ou mais, não aderentes à fármacoterapia, que possuíam comorbidades e pressão arterial não controlada.