Tecnologia em ambiente de terapia intensiva: delineando uma figura-tipo de enfermeiro
OBJETIVO: Descrever as características da figura-tipo de enfermeiro para atuar em ambientes de terapia intensiva, tomando como referência as representações sociais elaboradas sobre a tecnologia. MÉTODOS: Como referencial, aplicou-se a teoria das representações sociais. Pesquisa de abordagem qualitativa, com realização de entrevistas e com 11 enfermeiros novatos e 13 veteranos análise de conteúdo temático. RESULTADOS: Os sentidos atribuídos ao ambiente, cliente e cuidado a partir da representação social da tecnologia, demandaram a necessidade de uma figuratipo de enfermeiro, caracterizada por qualidades pessoais, como postura pró-ativa, equilíbrio emocional, habilidade de comunicação/relacionamento; técnicas, como capacidade de observação e liderança, rapidez, dinamismo, habilidades técnicas e expressivas, para trabalhar no cenário da terapia intensiva. CONCLUSÕES: A competência clínica nas unidades críticas suscita avaliação das habilidades cognitivas e psicomotoras do enfermeiro.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002011000500004 |
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Summary: | OBJETIVO: Descrever as características da figura-tipo de enfermeiro para atuar em ambientes de terapia intensiva, tomando como referência as representações sociais elaboradas sobre a tecnologia. MÉTODOS: Como referencial, aplicou-se a teoria das representações sociais. Pesquisa de abordagem qualitativa, com realização de entrevistas e com 11 enfermeiros novatos e 13 veteranos análise de conteúdo temático. RESULTADOS: Os sentidos atribuídos ao ambiente, cliente e cuidado a partir da representação social da tecnologia, demandaram a necessidade de uma figuratipo de enfermeiro, caracterizada por qualidades pessoais, como postura pró-ativa, equilíbrio emocional, habilidade de comunicação/relacionamento; técnicas, como capacidade de observação e liderança, rapidez, dinamismo, habilidades técnicas e expressivas, para trabalhar no cenário da terapia intensiva. CONCLUSÕES: A competência clínica nas unidades críticas suscita avaliação das habilidades cognitivas e psicomotoras do enfermeiro. |
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