Quem são os egressos de internação psiquiátrica?
Objetivo: Conhecer quem são, hoje, as pessoas com transtornos mentais que tiveram alta hospitalar de internação psiquiátrica recente, e quais suas características comuns. Método: Pesquisa quantitativa descritiva realizada no período: 17/12/2007 a 17/04/08, através de questionário acerca das variáveis sociodemográficas, internações anteriores e conhecimento de 48 pacientes quanto ao diagnóstico e tratamento psicofarmacológico. Resultados: A média de idade foi 39 anos e 30 pacientes eram mulheres. Diagnósticos de Esquizofrenia e Transtornos Esquizotípicos foram prevalentes em 33,3% da amostra. Não souberam dizer qual era seu diagnóstico 56% da amostra, e apenas 43,8% souberam dizer corretamente nomes e dosagens dos medicamentos. Tinham pelo menos uma internação psiquiátrica anterior 62,5% deles. Conclusões: Conhecer quem são esses pacientes possibilita identificar características que podem fomentar a determinação do melhor tratamento, suporte profissional e elaboração de intervenções psicoeducativas que demonstraram ser necessárias a essa população.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002009000600002 |
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Summary: | Objetivo: Conhecer quem são, hoje, as pessoas com transtornos mentais que tiveram alta hospitalar de internação psiquiátrica recente, e quais suas características comuns. Método: Pesquisa quantitativa descritiva realizada no período: 17/12/2007 a 17/04/08, através de questionário acerca das variáveis sociodemográficas, internações anteriores e conhecimento de 48 pacientes quanto ao diagnóstico e tratamento psicofarmacológico. Resultados: A média de idade foi 39 anos e 30 pacientes eram mulheres. Diagnósticos de Esquizofrenia e Transtornos Esquizotípicos foram prevalentes em 33,3% da amostra. Não souberam dizer qual era seu diagnóstico 56% da amostra, e apenas 43,8% souberam dizer corretamente nomes e dosagens dos medicamentos. Tinham pelo menos uma internação psiquiátrica anterior 62,5% deles. Conclusões: Conhecer quem são esses pacientes possibilita identificar características que podem fomentar a determinação do melhor tratamento, suporte profissional e elaboração de intervenções psicoeducativas que demonstraram ser necessárias a essa população. |
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