Estrutura e suporte familiar como fatores de risco de stress infantil

Este estudo investigou a relação entre a percepção acerca do suporte familiar e o stress infantil em 30 crianças, de ambos os sexos, de 7 a 12 anos de idade, participantes do Projeto Família em Ação, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde do Município de Matelândia. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, que utilizou como instrumento para coleta de dados o Inventário de Percepção do Suporte Familiar e a Escala de Estresse Infantil, aplicados individualmente. Os resultados indicaram que 60% das crianças apresentaram baixo suporte familiar e stress ; dessas, 50% moravam com suas famílias intactas. A sintomatologia de stress predominante é psicológica, com 50%, indicando a vulnerabilidade da criança para a inadaptação psicossocial. Discute-se, dessa forma, a importância de trabalhos de prevenção e fortalecimento das redes de apoio social nas quais a família esteja inclusa, visando o bem-estar psicológico das crianças.

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Bibliographic Details
Main Authors: Mombelli,Mônica Augusta, Costa,Jaquilene Barreto da, Marcon,Sonia Silva, Moura,Cynthia Borges de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2011000300004
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Summary:Este estudo investigou a relação entre a percepção acerca do suporte familiar e o stress infantil em 30 crianças, de ambos os sexos, de 7 a 12 anos de idade, participantes do Projeto Família em Ação, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde do Município de Matelândia. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, que utilizou como instrumento para coleta de dados o Inventário de Percepção do Suporte Familiar e a Escala de Estresse Infantil, aplicados individualmente. Os resultados indicaram que 60% das crianças apresentaram baixo suporte familiar e stress ; dessas, 50% moravam com suas famílias intactas. A sintomatologia de stress predominante é psicológica, com 50%, indicando a vulnerabilidade da criança para a inadaptação psicossocial. Discute-se, dessa forma, a importância de trabalhos de prevenção e fortalecimento das redes de apoio social nas quais a família esteja inclusa, visando o bem-estar psicológico das crianças.