Perfil de atendimento de população idosa nas Unidades de Pronto Atendimento do município do Rio de Janeiro

RESUMO No atual contexto de transição epidemiológica, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) passaram a exercer papel fundamental no atendimento à população idosa, com destaque para diagnósticos relacionados com trauma, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias. Este trabalho teve como objetivo fazer uma análise do atendimento à população de idosos nas UPA do município do Rio de Janeiro entre os anos 2013 e 2015, levando em conta os diagnósticos mais prevalentes de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, as classificações de risco relativas a cada grupo de doenças e os desfechos após o atendimento médico. Detectou-se maior prevalência de atendimentos do sexo feminino, assim como um aumento considerável no número de diagnósticos atendidos em idosos com o passar dos anos. Observou-se que a maioria desses idosos foi classificada como risco Amarelo, e a maior parte dos desfechos foi alta ou encaminhamento a especialistas. A rede de atenção à saúde deve preparar-se para o aumento das demandas desse grupo etário, sendo especialmente necessário um incentivo à procura pela atenção primária em busca da prevenção.

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Bibliographic Details
Main Authors: Costa,Gabriela Abreu Paes Carneiro da, O'Dwyer,Gisele, Carvalho,Yasmim de Souza, Campos,Hisbello da Silva, Rodrigues,Nadia Cristina Pinheiro
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde 2020
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042020000200400
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Summary:RESUMO No atual contexto de transição epidemiológica, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) passaram a exercer papel fundamental no atendimento à população idosa, com destaque para diagnósticos relacionados com trauma, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias. Este trabalho teve como objetivo fazer uma análise do atendimento à população de idosos nas UPA do município do Rio de Janeiro entre os anos 2013 e 2015, levando em conta os diagnósticos mais prevalentes de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, as classificações de risco relativas a cada grupo de doenças e os desfechos após o atendimento médico. Detectou-se maior prevalência de atendimentos do sexo feminino, assim como um aumento considerável no número de diagnósticos atendidos em idosos com o passar dos anos. Observou-se que a maioria desses idosos foi classificada como risco Amarelo, e a maior parte dos desfechos foi alta ou encaminhamento a especialistas. A rede de atenção à saúde deve preparar-se para o aumento das demandas desse grupo etário, sendo especialmente necessário um incentivo à procura pela atenção primária em busca da prevenção.