Erros alimentares na dieta de crianças frequentadoras de berçários em creches públicas no município de São Paulo, Brasil
OBJETIVO: Descrever os erros alimentares presentes na introdução da alimentação complementar e na oferta de leite não materno em crianças frequentadoras de creches públicas do município de São Paulo (SP). MÉTODOS: Estudo descritivo transversal, composto por 255 crianças, com faixa etária entre cinco e 29 meses. Os questionários estruturados e pré-codificados, com perguntas abertas e fechadas, foram elaborados para a coleta de dados, que ocorreu entre abril e novembro de 2007. Estes foram transcritos e analisados no programa estatístico Epi-Info 2000. As variáveis avaliadas foram a introdução de leite não materno, a introdução de alimentos e a consistência inicial da alimentação complementar. RESULTADOS: A introdução do leite não materno ocorreu em 40% das crianças até três meses e em 78% até seis meses. Aos três meses, aproximadamente 50% recebiam líquidos não lácteos e 15%, papas de frutas, legumes, verduras e carnes. Na introdução do leite não materno, 68% dos bebês receberam leite de vaca e 31%, fórmulas infantis. Fígado e peixe foram os alimentos mais tardiamente oferecidos. Quanto à consistência das refeições oferecidas, 49% foram inadequadas. CONCLUSÕES: O fato de as crianças serem frequentadoras de creches públicas aponta para a importância da capacitação dos profissionais que nelas atuam e que, eventualmente, são os responsáveis pela introdução da alimentação complementar.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade de Pediatria de São Paulo
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000100006 |
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Summary: | OBJETIVO: Descrever os erros alimentares presentes na introdução da alimentação complementar e na oferta de leite não materno em crianças frequentadoras de creches públicas do município de São Paulo (SP). MÉTODOS: Estudo descritivo transversal, composto por 255 crianças, com faixa etária entre cinco e 29 meses. Os questionários estruturados e pré-codificados, com perguntas abertas e fechadas, foram elaborados para a coleta de dados, que ocorreu entre abril e novembro de 2007. Estes foram transcritos e analisados no programa estatístico Epi-Info 2000. As variáveis avaliadas foram a introdução de leite não materno, a introdução de alimentos e a consistência inicial da alimentação complementar. RESULTADOS: A introdução do leite não materno ocorreu em 40% das crianças até três meses e em 78% até seis meses. Aos três meses, aproximadamente 50% recebiam líquidos não lácteos e 15%, papas de frutas, legumes, verduras e carnes. Na introdução do leite não materno, 68% dos bebês receberam leite de vaca e 31%, fórmulas infantis. Fígado e peixe foram os alimentos mais tardiamente oferecidos. Quanto à consistência das refeições oferecidas, 49% foram inadequadas. CONCLUSÕES: O fato de as crianças serem frequentadoras de creches públicas aponta para a importância da capacitação dos profissionais que nelas atuam e que, eventualmente, são os responsáveis pela introdução da alimentação complementar. |
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