Estudo de prevalência de defeitos congênitos no Vale do Paraíba Paulista
OBJETIVO: Estimar a prevalência de anomalias congênitas no Vale do Paraíba Paulista em 2002 e 2003. MÉTODOS: Estudo transversal com base em dados constantes na Declaração de Nascido Vivo (DNV), cujas informações estavam no portal da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. As malformações foram descritas de acordo com o capítulo XVII do Código Internacional de Doenças (CID) 10, referente a variáveis maternas e do recém-nascido. A variável desfecho (dependente) foi a presença de anomalia congênita; as demais informações das mães e do recém-nascido constantes na DNV (variáveis independentes) foram analisadas para estimar as associações entre elas e a variável desfecho. Utilizou-se o programa Epi-Info 6.04d para análise estatística e o teste do qui-quadrado, do qui-quadrado de tendência linear e o teste t de Student. RESULTADOS: Foram analisados 41.838 dados com informações constantes nas DNVs, sendo identificados 618 (1,5%) sem preenchimento do campo correspondente à anomalia congênita e 317 (0,76%) nascidos com anomalia congênita. Houve associação positiva de anomalias congênitas com menor duração da gestação, maior número de filhos mortos, tipo de parto, baixo peso ao nascer e menor escore de Apgar. Os sistemas mais afetados foram o osteomuscular e o nervoso. CONCLUSÕES: A prevalência de malformações foi menor que a encontrada em outros estudos, possivelmente por sub-registro de informação.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade de Pediatria de São Paulo
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822007000300007 |
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Summary: | OBJETIVO: Estimar a prevalência de anomalias congênitas no Vale do Paraíba Paulista em 2002 e 2003. MÉTODOS: Estudo transversal com base em dados constantes na Declaração de Nascido Vivo (DNV), cujas informações estavam no portal da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. As malformações foram descritas de acordo com o capítulo XVII do Código Internacional de Doenças (CID) 10, referente a variáveis maternas e do recém-nascido. A variável desfecho (dependente) foi a presença de anomalia congênita; as demais informações das mães e do recém-nascido constantes na DNV (variáveis independentes) foram analisadas para estimar as associações entre elas e a variável desfecho. Utilizou-se o programa Epi-Info 6.04d para análise estatística e o teste do qui-quadrado, do qui-quadrado de tendência linear e o teste t de Student. RESULTADOS: Foram analisados 41.838 dados com informações constantes nas DNVs, sendo identificados 618 (1,5%) sem preenchimento do campo correspondente à anomalia congênita e 317 (0,76%) nascidos com anomalia congênita. Houve associação positiva de anomalias congênitas com menor duração da gestação, maior número de filhos mortos, tipo de parto, baixo peso ao nascer e menor escore de Apgar. Os sistemas mais afetados foram o osteomuscular e o nervoso. CONCLUSÕES: A prevalência de malformações foi menor que a encontrada em outros estudos, possivelmente por sub-registro de informação. |
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