Consciência sintática: correlações no espectro do autismo

Este estudo avaliou a consciência sintática de dez sujeitos no espectro do autismo (com idades entre 5 anos e 7 meses e 14 anos e 8 meses) e investigou o papel que a consciência sintática desempenha nos padrões de linguagem desses sujeitos. Constatou-se a existência de diferentes perfis linguísticos por meio da Prova de Consciência Sintática (Adaptada). Foram detectados quatro subgrupos com:(a) desempenho inferior em correção de frases agramaticais e frases agramaticais e assemânticas; (b) desempenho inferior em correção de frases agramaticais e assemânticas; (c) desempenho mediano em todos os subtestes e acima da média em julgamento gramatical; e (d) desempenho superior nos quatro subtestes. Esses resultados não são generalizáveis para a população de sujeitos com autismo, mas revelaram evidências da interferência das falhas de habilidades presentes no espectro do autismo nas habilidades envolvidas na realização das tarefas.

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Bibliographic Details
Main Authors: Varanda,Cristina de Andrade, Fernandes,Fernanda Dreux Miranda
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722014000400748
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Summary:Este estudo avaliou a consciência sintática de dez sujeitos no espectro do autismo (com idades entre 5 anos e 7 meses e 14 anos e 8 meses) e investigou o papel que a consciência sintática desempenha nos padrões de linguagem desses sujeitos. Constatou-se a existência de diferentes perfis linguísticos por meio da Prova de Consciência Sintática (Adaptada). Foram detectados quatro subgrupos com:(a) desempenho inferior em correção de frases agramaticais e frases agramaticais e assemânticas; (b) desempenho inferior em correção de frases agramaticais e assemânticas; (c) desempenho mediano em todos os subtestes e acima da média em julgamento gramatical; e (d) desempenho superior nos quatro subtestes. Esses resultados não são generalizáveis para a população de sujeitos com autismo, mas revelaram evidências da interferência das falhas de habilidades presentes no espectro do autismo nas habilidades envolvidas na realização das tarefas.