Crioablação subendocárdica interpapilar (CSIP) para o tratamento da taquicardia ventricular recorrente chagásica (TVR)
Uma nova técnica, a crioablação subendocárdica interpapilar (CSIP), foi empregada em 9 pacientes portadores de taquicardia ventricular recorrente chagásica (TVRCh). O local da TVRCh foi determinado pré-operatoriamente através do mapeamento eletrofisiológico (EEP). Em 8 pacientes encontravase na parede lateral do ventrículo esquerdo (VE) na região interpapilar (IP) e em 1 na face diafragmática do VE com extensão IP. A operação constituiu na abordagem direta da região IP, eliminando-a, após ventriculotomia, com CSIP. Não foi usado TEF intra-operatório. Em 8 dos 9 pacientes no TEF não pode ser desencadeada a TVRCh. Em 1 paciente, foi desencadeada, em uma única oportunidade; este paciente está assintomático 21 meses após a operação, sem crises de TVRCh. Sete pacientes estão assintomáticos, sem medicação antiarrítmica e em classe funcional I. Uma paciente com miocardiopatia difusa encontra-se em CF II com medicação cardiotônica exclusivamente. Os resultados obtidos permitem acreditar na validade da técnica cirúrgica proposta.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
1993
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381993000300005 |
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Summary: | Uma nova técnica, a crioablação subendocárdica interpapilar (CSIP), foi empregada em 9 pacientes portadores de taquicardia ventricular recorrente chagásica (TVRCh). O local da TVRCh foi determinado pré-operatoriamente através do mapeamento eletrofisiológico (EEP). Em 8 pacientes encontravase na parede lateral do ventrículo esquerdo (VE) na região interpapilar (IP) e em 1 na face diafragmática do VE com extensão IP. A operação constituiu na abordagem direta da região IP, eliminando-a, após ventriculotomia, com CSIP. Não foi usado TEF intra-operatório. Em 8 dos 9 pacientes no TEF não pode ser desencadeada a TVRCh. Em 1 paciente, foi desencadeada, em uma única oportunidade; este paciente está assintomático 21 meses após a operação, sem crises de TVRCh. Sete pacientes estão assintomáticos, sem medicação antiarrítmica e em classe funcional I. Uma paciente com miocardiopatia difusa encontra-se em CF II com medicação cardiotônica exclusivamente. Os resultados obtidos permitem acreditar na validade da técnica cirúrgica proposta. |
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