Correção de doenças da aorta torácica com utilização de hipotermia profunda e parada circulatória
São apresentados 14 casos de aneurismas e/ou dissecções da aorta torácica submetidos a correção cirúrgica com o emprego de hipotermia profunda e parada circulatória. Entre os 14 pacientes, seis eram portadores de aneurismas da aorta (um de aorta ascendente, três do arco aórtico, um de aorta ascendente + arco aórtico, um de aorta descendente) e oito eram portadores de dissecção aórtica. A hipotermia foi induzida gradualmente até atingir 18ºC de temperatura nasofaríngea. O período médio de parada circulatória foi de 35 minutos. Houve quatro óbitos hospitalares, sendo um por problemas hemorrágicos, um por arritmia ventricular pós IAM, um por insuficiência renal aguda já existente no pré-operatório e um por AVC e infecção pulmonar secundária. Dos 10 pacientes, dois apresentaram insuficiência respiratória com assistência ventilatória prolongada e quatro apresentaram distúrbios neurológicos transitórios, com recuperação total. A técnica de hipotermia profunda e parada circulatória mostrou-se como boa alternativa na abordagem cirúrgica de lesões graves da aorta torácica.
Main Authors: | , , , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
1991
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381991000100003 |
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Summary: | São apresentados 14 casos de aneurismas e/ou dissecções da aorta torácica submetidos a correção cirúrgica com o emprego de hipotermia profunda e parada circulatória. Entre os 14 pacientes, seis eram portadores de aneurismas da aorta (um de aorta ascendente, três do arco aórtico, um de aorta ascendente + arco aórtico, um de aorta descendente) e oito eram portadores de dissecção aórtica. A hipotermia foi induzida gradualmente até atingir 18ºC de temperatura nasofaríngea. O período médio de parada circulatória foi de 35 minutos. Houve quatro óbitos hospitalares, sendo um por problemas hemorrágicos, um por arritmia ventricular pós IAM, um por insuficiência renal aguda já existente no pré-operatório e um por AVC e infecção pulmonar secundária. Dos 10 pacientes, dois apresentaram insuficiência respiratória com assistência ventilatória prolongada e quatro apresentaram distúrbios neurológicos transitórios, com recuperação total. A técnica de hipotermia profunda e parada circulatória mostrou-se como boa alternativa na abordagem cirúrgica de lesões graves da aorta torácica. |
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