Tratamento dos aneurismas da aorta descendente por endoprótese (tromba de elefante)

Os aneurismas da aorta descendente ainda causam grande mortalidade e morbidade, apesar dos avanços da cirurgia cardiovascular moderna. Neste trabalho utilizamos, originalmente em nosso meio, uma técnica recente que consiste na inserção de uma prótese de Dacron intraluminar, suturada apenas em sua porção proximal, logo após a subclávia esquerda e que transpõe a zona do aneurisma, ficando solta no interior da aorta em sua porção distai (tromba de elefante). A operação é realizada com circulação extracorpórea, hipotermia profunda de 19ºC, com parada circulatória no tempo suficiente para a inserção da prótese e sutura da sua borda proximal. Desde maio de 1988, oito pacientes fizeram parte deste estudo, sendo que seis eram dissecções da aorta tipo B e dois casos, aneurismas verdadeiros. A simplicidade e rapidez do procedimento, assim como os resultados pós-operatórios obtidos nos animam a prosseguir e recomendar este tipo de alternativa tática, especialmente nas dissecções de aorta tipo B.

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Bibliographic Details
Main Authors: Palma,Honório, Juliano,João Alessio, Cal,Ruy Guilherme Rodrigues, Almeida,Dirceu Rodrigues de, Ota,Luiz Horitoshi, Gianotti,Inês Abrantes, Andrade,José Carlos S, Buffolo,Ênio
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 1989
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381989000300002
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Summary:Os aneurismas da aorta descendente ainda causam grande mortalidade e morbidade, apesar dos avanços da cirurgia cardiovascular moderna. Neste trabalho utilizamos, originalmente em nosso meio, uma técnica recente que consiste na inserção de uma prótese de Dacron intraluminar, suturada apenas em sua porção proximal, logo após a subclávia esquerda e que transpõe a zona do aneurisma, ficando solta no interior da aorta em sua porção distai (tromba de elefante). A operação é realizada com circulação extracorpórea, hipotermia profunda de 19ºC, com parada circulatória no tempo suficiente para a inserção da prótese e sutura da sua borda proximal. Desde maio de 1988, oito pacientes fizeram parte deste estudo, sendo que seis eram dissecções da aorta tipo B e dois casos, aneurismas verdadeiros. A simplicidade e rapidez do procedimento, assim como os resultados pós-operatórios obtidos nos animam a prosseguir e recomendar este tipo de alternativa tática, especialmente nas dissecções de aorta tipo B.