Fluxômetro hidrodinámico em cirurgia de revascularização do miocárdio

A avaliação do fluxo pelas pontes de veia safena na cirurgia de revascularização do miocárdio fornece uma informação segura do aporte sangüíneo ao miocárdio, bem como da perspectiva de perviabilidade destas anastomoses a longo prazo. Contudo, em nosso meio, a disponibilidade de fluxômetros eletrônicos, habitualmente utilizados, é, por vezes, difícil, sobretudo em função de seu custo e manutenção. O sistema desenvolvido consta de um conector para a linha arterial, com saída lateral, ligado a um tubo de Y. Uma das extremidades é conectada a um manómetro e a outra, à veia safena, ao término da anastomose distal. Como a saída lateral tem diâmetro conhecido, a queda da pressão, quando se liga o sistema para aveia safena, é proporcional ao fluxo. Uma tabela obtida por calibração prévia, permite conhecer, instantaneamente, o fluxo para a artéria tratada. Outra vantagem do sistema é a irrigação seletiva para a área tratada antes da realização da anastomose proximal, situação favorável quando existem áreas severamente isquémicas. Este sistema, em uso corrente em nosso Serviço, vem provando a sua eficiência, aliada à sua praticidade e ao custo irrelevante.

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Bibliographic Details
Main Authors: Jatene,Fábio Biscegli, Lemos,Pedro C. P, Jatene,Adib D
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 1986
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381986000100008
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Description
Summary:A avaliação do fluxo pelas pontes de veia safena na cirurgia de revascularização do miocárdio fornece uma informação segura do aporte sangüíneo ao miocárdio, bem como da perspectiva de perviabilidade destas anastomoses a longo prazo. Contudo, em nosso meio, a disponibilidade de fluxômetros eletrônicos, habitualmente utilizados, é, por vezes, difícil, sobretudo em função de seu custo e manutenção. O sistema desenvolvido consta de um conector para a linha arterial, com saída lateral, ligado a um tubo de Y. Uma das extremidades é conectada a um manómetro e a outra, à veia safena, ao término da anastomose distal. Como a saída lateral tem diâmetro conhecido, a queda da pressão, quando se liga o sistema para aveia safena, é proporcional ao fluxo. Uma tabela obtida por calibração prévia, permite conhecer, instantaneamente, o fluxo para a artéria tratada. Outra vantagem do sistema é a irrigação seletiva para a área tratada antes da realização da anastomose proximal, situação favorável quando existem áreas severamente isquémicas. Este sistema, em uso corrente em nosso Serviço, vem provando a sua eficiência, aliada à sua praticidade e ao custo irrelevante.