INTERVENÇÕES VISUAIS URBANAS: SENSIBILIDADE(S) EM ARTE, GRAFITE E PICHAÇÃO

Resumo O artigo propõe-se a discutir sentidos e significados implicados em narrativas de transeuntes acerca de três modalidades de intervenções visuais urbanas: a Arte Chancelada, o Grafite e a Pichação. Foram realizadas entrevistas com vinte e um(a) participantes não produtores(as) desses tipos de intervenção. A ênfase da discussão se dá nos aspectos psicossociais dessas três modalidades, atentando para seus diferentes regimes de visibilidade de produção cultural e as significações que as qualificam e estabelecem campos de diferenciação entre elas. Além de apresentar as principais características elencadas nas entrevistas para cada um dos tipos de intervenção se discute, através da noção de Partilha do Sensível de Jacques Rancière, os eixos que sustentavam dinâmicas de autorização/legitimidade para sua elaboração no tecido social da cidade: a consistência do ato, uso dos espaços, linguagem comum e a noção de representatividade.

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Bibliographic Details
Main Authors: Pizzinato,Adolfo, Tedesco,Pedro de Castro, Hamann,Cristiano
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Psicologia Social 2017
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822017000100240
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Summary:Resumo O artigo propõe-se a discutir sentidos e significados implicados em narrativas de transeuntes acerca de três modalidades de intervenções visuais urbanas: a Arte Chancelada, o Grafite e a Pichação. Foram realizadas entrevistas com vinte e um(a) participantes não produtores(as) desses tipos de intervenção. A ênfase da discussão se dá nos aspectos psicossociais dessas três modalidades, atentando para seus diferentes regimes de visibilidade de produção cultural e as significações que as qualificam e estabelecem campos de diferenciação entre elas. Além de apresentar as principais características elencadas nas entrevistas para cada um dos tipos de intervenção se discute, através da noção de Partilha do Sensível de Jacques Rancière, os eixos que sustentavam dinâmicas de autorização/legitimidade para sua elaboração no tecido social da cidade: a consistência do ato, uso dos espaços, linguagem comum e a noção de representatividade.