Crise dos serviços de saúde no cotidiano da mídia impressa

Apoiando-nos na perspectiva da Psicologia Social, acatamos o pressuposto de que a mídia é um importante espaço de difusão de informações, atuando como co-produtora de sentidos e de subjetividades no cotidiano das pessoas. Assim, a partir da análise de notícias, publicadas em jornais de Campo Grande, MS, tendo como tema serviços de saúde e, mais especificamente, notícias sobre um período de crise nesses serviços, problematizamos o posicionamento do hospital como lócus privilegiado no cuidado com a saúde e as formas verticais de negociação. A ruptura com essa associação e a abertura ao diálogo é um grande desafio para que o Sistema Único de Saúde (SUS) se constitua em um sistema público, pautado pelos eixos da integralidade e da humanização na atenção à saúde que, no debate atual, formatam propostas defendidas pela Saúde Coletiva e outras áreas que atuam na saúde, entre eles a Psicologia.

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Bibliographic Details
Main Author: Menegon,Vera Sonia Mincoff
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Psicologia Social 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822008000400006
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Description
Summary:Apoiando-nos na perspectiva da Psicologia Social, acatamos o pressuposto de que a mídia é um importante espaço de difusão de informações, atuando como co-produtora de sentidos e de subjetividades no cotidiano das pessoas. Assim, a partir da análise de notícias, publicadas em jornais de Campo Grande, MS, tendo como tema serviços de saúde e, mais especificamente, notícias sobre um período de crise nesses serviços, problematizamos o posicionamento do hospital como lócus privilegiado no cuidado com a saúde e as formas verticais de negociação. A ruptura com essa associação e a abertura ao diálogo é um grande desafio para que o Sistema Único de Saúde (SUS) se constitua em um sistema público, pautado pelos eixos da integralidade e da humanização na atenção à saúde que, no debate atual, formatam propostas defendidas pela Saúde Coletiva e outras áreas que atuam na saúde, entre eles a Psicologia.