O cuidado e as vivências de internação em um hospital geral

Esta é uma pesquisa fenomenológica cujo objetivo foi compreender as vivências de internação em uma enfermaria de adultos de um hospital geral, com a finalidade de trazer elementos para uma discussão sobre o cuidado prestado a essas pessoas do ponto de vista psicológico. Foram realizadas entrevistas a partir da modalidade não-diretiva ativa e redigidas sob forma de narrativa. Os resultados encontrados indicam que: (1) a hospitalização deve ser compreendida enquanto processo; (2) a condição psicológica dos participantes interferiu em sua condição física; (3) os fatos objetivos não se mostraram tão importantes para a qualidade subjetiva da internação quanto o significado de sua vivência; (4) alguns relacionamentos estabelecidos pelos participantes, durante a internação, continham reciprocidade e outros não possuíam esse elemento; (5) os cuidados relacionados a regras e rotinas hospitalares foram recebidos de maneira diferente por cada participante. Existem poucos estudos que levem em consideração a vivência da hospitalização enquanto um processo e também a qualidade subjetiva da internação.

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Bibliographic Details
Main Authors: Espinha,Tatiana Gomez, Amatuzzi,Mauro Martins
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722008000400011
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Summary:Esta é uma pesquisa fenomenológica cujo objetivo foi compreender as vivências de internação em uma enfermaria de adultos de um hospital geral, com a finalidade de trazer elementos para uma discussão sobre o cuidado prestado a essas pessoas do ponto de vista psicológico. Foram realizadas entrevistas a partir da modalidade não-diretiva ativa e redigidas sob forma de narrativa. Os resultados encontrados indicam que: (1) a hospitalização deve ser compreendida enquanto processo; (2) a condição psicológica dos participantes interferiu em sua condição física; (3) os fatos objetivos não se mostraram tão importantes para a qualidade subjetiva da internação quanto o significado de sua vivência; (4) alguns relacionamentos estabelecidos pelos participantes, durante a internação, continham reciprocidade e outros não possuíam esse elemento; (5) os cuidados relacionados a regras e rotinas hospitalares foram recebidos de maneira diferente por cada participante. Existem poucos estudos que levem em consideração a vivência da hospitalização enquanto um processo e também a qualidade subjetiva da internação.