Osteossíntese provisória das fraturas expostas da diáfise da tíbia com fixador externo não transfixante
OBJETIVO: Avaliar a eficácia do fixador externo não transfixante como tratamento provisório das fraturas expostas Gustilo e Anderson graus I e II. MÉTODOS: Em estudo prospectivo, 36 fraturas expostas da diáfise da tíbia foram tratadas seqüencialmente com fixador não transfixante seguido por haste intramedular maciça bloqueada não fresada. A média de idade foi de 28 anos e 88,9% dos pacientes eram do sexo masculino. O mecanismo de trauma foi: acidente motociclístico em 47,1%, atropelamento em 36,1%. Entre os pacientes, nove (25,0%) apresentaram lesões associadas. Segundo a classificação AO, 12 pacientes (33,3%) haviam sofrido fraturas do tipo A, 18 (50,0%) do tipo B e seis (16,6%) fraturas tipo C. Segundo a classificação de Gustilo e Anderson, 13 pacientes (36,1%) eram portadores de fraturas expostas grau I e 23 (63,9%), de fraturas grau II. O tempo médio de fixação externa foi de seis dias, variando de três a 22 dias. RESULTADOS: Entre os pacientes, 32 evoluíram satisfatoriamente. As complicações relacionadas ao fixador existiram em quatro pacientes: em três houve impossibilidade de conversão com o fixador instalado e em um ocorreu neurapraxia do fibular superficial. CONCLUSÃO: O fixador externo não transfixante é útil como fixação provisória das fraturas expostas da diáfise da tíbia quando se visa a conversão para osteossíntese intramedular.
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
2008
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000100005 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | OBJETIVO: Avaliar a eficácia do fixador externo não transfixante como tratamento provisório das fraturas expostas Gustilo e Anderson graus I e II. MÉTODOS: Em estudo prospectivo, 36 fraturas expostas da diáfise da tíbia foram tratadas seqüencialmente com fixador não transfixante seguido por haste intramedular maciça bloqueada não fresada. A média de idade foi de 28 anos e 88,9% dos pacientes eram do sexo masculino. O mecanismo de trauma foi: acidente motociclístico em 47,1%, atropelamento em 36,1%. Entre os pacientes, nove (25,0%) apresentaram lesões associadas. Segundo a classificação AO, 12 pacientes (33,3%) haviam sofrido fraturas do tipo A, 18 (50,0%) do tipo B e seis (16,6%) fraturas tipo C. Segundo a classificação de Gustilo e Anderson, 13 pacientes (36,1%) eram portadores de fraturas expostas grau I e 23 (63,9%), de fraturas grau II. O tempo médio de fixação externa foi de seis dias, variando de três a 22 dias. RESULTADOS: Entre os pacientes, 32 evoluíram satisfatoriamente. As complicações relacionadas ao fixador existiram em quatro pacientes: em três houve impossibilidade de conversão com o fixador instalado e em um ocorreu neurapraxia do fibular superficial. CONCLUSÃO: O fixador externo não transfixante é útil como fixação provisória das fraturas expostas da diáfise da tíbia quando se visa a conversão para osteossíntese intramedular. |
---|