Compostos secundários durante a decomposição foliar de espécies arbóreas em um riacho do sul do Brasil
Os objetivos deste trabalho foram identificar os compostos secundários e avaliar o comportamento destes em folhas de Sebastiania commersoniana (Baill.) Smith e Downs e Eucalyptus grandis Hill ex Maiden durante diferentes estágios de decomposição em um riacho de primeira ordem do norte do Rio Grande do Sul. Foram incubadas no riacho folhas das duas espécies, sendo essas retiradas do corpo hídrico após zero, um, 30 e 60 dias para determinação da taxa de decomposição e análise química por cromatografia gasosa. Foi possível identificar 14 compostos em S. commersoniana e 25 em E. grandis. O ácido palmítico foi o composto mais freqüente em ambas as espécies durante o experimento, sendo que a quantidade deste e dos demais compostos identificados variou durante o período estudado. A complexidade química das folhas de E. grandis pode ter influenciado na sua decomposição, que foi mais lenta que a das folhas de S. commersoniana.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Botânica do Brasil
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000200012 |
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Summary: | Os objetivos deste trabalho foram identificar os compostos secundários e avaliar o comportamento destes em folhas de Sebastiania commersoniana (Baill.) Smith e Downs e Eucalyptus grandis Hill ex Maiden durante diferentes estágios de decomposição em um riacho de primeira ordem do norte do Rio Grande do Sul. Foram incubadas no riacho folhas das duas espécies, sendo essas retiradas do corpo hídrico após zero, um, 30 e 60 dias para determinação da taxa de decomposição e análise química por cromatografia gasosa. Foi possível identificar 14 compostos em S. commersoniana e 25 em E. grandis. O ácido palmítico foi o composto mais freqüente em ambas as espécies durante o experimento, sendo que a quantidade deste e dos demais compostos identificados variou durante o período estudado. A complexidade química das folhas de E. grandis pode ter influenciado na sua decomposição, que foi mais lenta que a das folhas de S. commersoniana. |
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