Avaliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Santa Catarina, Brasil

Resumo: Estudo de caso para a avaliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Santa Catarina, Brasil, período de 2013/2014. O modelo teórico lógico e a matriz avaliativa de julgamento foram validados em oficinas de consenso com especialistas. Foram propostas duas dimensões: gestão da urgência e atenção à urgência, analisadas por meio de 22 indicadores. Para coletar os dados, utilizaram-se entrevistas, observação direta nas oito centrais regionais de regulação do SAMU e questionário enviado aos coordenadores do SAMU municipal. A análise e a emissão de juízo de valor, segundo dimensão, subdimensão e indicadores separadamente, possibilitaram a identificação de potencialidades e fragilidades passíveis de intervenção. Nenhuma regional teve bom desempenho nas duas dimensões; todas foram classificadas como "regular" na atenção e metade, como "ruim" na gestão da urgência. Como potencialidade, destaque para comunicação ágil com o solicitante, padronização e suporte externo do atendimento. Os mecanismos de articulação e comunicação interna e externa necessitam de efetivação. É preocupante a qualidade das unidades de suporte avançado.

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Bibliographic Details
Main Authors: Ortiga,Angela Maria Blatt, Lacerda,Josimari Telino de, Natal,Sonia, Calvo,Maria Cristina Marino
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2016001205002
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Summary:Resumo: Estudo de caso para a avaliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Santa Catarina, Brasil, período de 2013/2014. O modelo teórico lógico e a matriz avaliativa de julgamento foram validados em oficinas de consenso com especialistas. Foram propostas duas dimensões: gestão da urgência e atenção à urgência, analisadas por meio de 22 indicadores. Para coletar os dados, utilizaram-se entrevistas, observação direta nas oito centrais regionais de regulação do SAMU e questionário enviado aos coordenadores do SAMU municipal. A análise e a emissão de juízo de valor, segundo dimensão, subdimensão e indicadores separadamente, possibilitaram a identificação de potencialidades e fragilidades passíveis de intervenção. Nenhuma regional teve bom desempenho nas duas dimensões; todas foram classificadas como "regular" na atenção e metade, como "ruim" na gestão da urgência. Como potencialidade, destaque para comunicação ágil com o solicitante, padronização e suporte externo do atendimento. Os mecanismos de articulação e comunicação interna e externa necessitam de efetivação. É preocupante a qualidade das unidades de suporte avançado.