Indicadores demográficos e socioeconômicos associados à incapacidade funcional em idosos
O objetivo do estudo foi observar a frequência de incapacidade funcional de idosos e sua associação com fatores socioeconômicos e demográficos. Foi realizado um estudo transversal de base populacional, incluindo 631 idosos (60 anos ou mais). Para a avaliação das atividades básicas e instrumentais da vida diária foram empregados o índice de Katz e a escala de Lawton, respectivamente. Foram analisadas as variáveis demográficas e socioeconômicas. As variáveis numéricas foram testadas pelo t de Student e as não numéricas pelo qui-quadrado. A chance de apresentar incapacidade funcional foi medida pela regressão logística. As prevalências de incapacidade funcional para as atividades básicas e instrumentais da vida diária foram de 15,5% e 26,1%, respectivamente. As atividades instrumentais apresentaram maior número de variáveis significativamente associadas ao desfecho no modelo final de regressão logística. A prevalência de incapacidade funcional não foi maior do que a descrita na literatura brasileira. Encontrou-se uma importante associação do desfecho com as variáveis analisadas.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2012001100003 |
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Summary: | O objetivo do estudo foi observar a frequência de incapacidade funcional de idosos e sua associação com fatores socioeconômicos e demográficos. Foi realizado um estudo transversal de base populacional, incluindo 631 idosos (60 anos ou mais). Para a avaliação das atividades básicas e instrumentais da vida diária foram empregados o índice de Katz e a escala de Lawton, respectivamente. Foram analisadas as variáveis demográficas e socioeconômicas. As variáveis numéricas foram testadas pelo t de Student e as não numéricas pelo qui-quadrado. A chance de apresentar incapacidade funcional foi medida pela regressão logística. As prevalências de incapacidade funcional para as atividades básicas e instrumentais da vida diária foram de 15,5% e 26,1%, respectivamente. As atividades instrumentais apresentaram maior número de variáveis significativamente associadas ao desfecho no modelo final de regressão logística. A prevalência de incapacidade funcional não foi maior do que a descrita na literatura brasileira. Encontrou-se uma importante associação do desfecho com as variáveis analisadas. |
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