Estado nutricional e fatores associados em idosos do Município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil

Investigaram-se as prevalências de baixo peso e excesso de peso, bem como os fatores associados em idosos. Trata-se de um estudo transversal, com 621 idosos residentes no Município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, realizado em 2009. As informações foram obtidas por meio de entrevistas domiciliares e se referiam à avaliação do estado nutricional, condições sociodemográficas e de saúde. Do total de pessoas estudadas, 53,3% eram do gênero feminino. A mediana do IMC foi de 26,40kg/m² (mínima 15,20 e máxima 46,82) e foi menor para os homens do que para as mulheres. A prevalência de excesso de peso foi elevada (45%; IC95%: 40%-49%), diminuiu com a idade, associou-se positivamente ao gênero feminino e história de artrite/artrose, e negativamente à faixa etária de 80 anos ou mais e ao tabagismo. A prevalência de baixo peso foi maior no gênero masculino (18,2%), aumentou com o avanço da idade e associou-se positivamente à pior percepção de saúde. O conjunto dos resultados salientam a importância de estratégias em saúde que favoreçam mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares saudáveis.

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Bibliographic Details
Main Authors: Nascimento,Clarissa de Matos, Ribeiro,Andréia Queiroz, Cotta,Rosângela Minardi Mitre, Acurcio,Francisco de Assis, Peixoto,Sérgio Viana, Priore,Silvia Eloiza, Franceschini,Sylvia do Carmo Castro
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2011001200012
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Summary:Investigaram-se as prevalências de baixo peso e excesso de peso, bem como os fatores associados em idosos. Trata-se de um estudo transversal, com 621 idosos residentes no Município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, realizado em 2009. As informações foram obtidas por meio de entrevistas domiciliares e se referiam à avaliação do estado nutricional, condições sociodemográficas e de saúde. Do total de pessoas estudadas, 53,3% eram do gênero feminino. A mediana do IMC foi de 26,40kg/m² (mínima 15,20 e máxima 46,82) e foi menor para os homens do que para as mulheres. A prevalência de excesso de peso foi elevada (45%; IC95%: 40%-49%), diminuiu com a idade, associou-se positivamente ao gênero feminino e história de artrite/artrose, e negativamente à faixa etária de 80 anos ou mais e ao tabagismo. A prevalência de baixo peso foi maior no gênero masculino (18,2%), aumentou com o avanço da idade e associou-se positivamente à pior percepção de saúde. O conjunto dos resultados salientam a importância de estratégias em saúde que favoreçam mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares saudáveis.