Ingestão alimentar e balanço energético da população adulta de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil: resultados da Pesquisa de Nutrição, Atividade Física e Saúde (PNAFS)

Avaliou-se a ingestão alimentar de 24 horas de um dia típico, mediu-se a massa corporal e a estatura e estimou-se o gasto energético em uma amostra probabilística de adultos de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Os resultados mostraram que a ingestão energética média foi de 1.570,9 (24,1) e 2.188,8 (46,1) kcal.dia-1 para mulheres e homens, respectivamente. O gasto energético foi maior nos obesos do que nos indivíduos com massa corporal normal. O balanço energético medido (ingestão energética - gasto energético) diminuiu com o aumento do índice de massa corporal, sendo negativo (-3,2; 131 kcal.dia-1) nos homens obesos. Concluiu-se que a ingestão alimentar da população adulta de Niterói encontra-se dentro do recomendado, apesar da prevalência de pré-obesidade e obesidade ser alta. Ao se estratificar a ingestão energética pelo estado nutricional nota-se menor ingestão para os indivíduos com maior massa corporal, fato mais evidente nas mulheres (possível subestimativa da ingestão energética), o que pode ser explicado, em parte, pela superestimativa no cálculo do gasto energético ou pela omissão da ingestão energética por parte dos indivíduos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Souza,Danielle Ribeiro de, Anjos,Luiz Antonio dos, Wahrlich,Vivian, Vasconcellos,Mauricio Teixeira Leite de, Machado,Juliana da Mata
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2010000500010
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Summary:Avaliou-se a ingestão alimentar de 24 horas de um dia típico, mediu-se a massa corporal e a estatura e estimou-se o gasto energético em uma amostra probabilística de adultos de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Os resultados mostraram que a ingestão energética média foi de 1.570,9 (24,1) e 2.188,8 (46,1) kcal.dia-1 para mulheres e homens, respectivamente. O gasto energético foi maior nos obesos do que nos indivíduos com massa corporal normal. O balanço energético medido (ingestão energética - gasto energético) diminuiu com o aumento do índice de massa corporal, sendo negativo (-3,2; 131 kcal.dia-1) nos homens obesos. Concluiu-se que a ingestão alimentar da população adulta de Niterói encontra-se dentro do recomendado, apesar da prevalência de pré-obesidade e obesidade ser alta. Ao se estratificar a ingestão energética pelo estado nutricional nota-se menor ingestão para os indivíduos com maior massa corporal, fato mais evidente nas mulheres (possível subestimativa da ingestão energética), o que pode ser explicado, em parte, pela superestimativa no cálculo do gasto energético ou pela omissão da ingestão energética por parte dos indivíduos.