Saúde bucal e o desempenho diário de adultos em Chapecó, Santa Catarina, Brasil
O uso de indicadores subjetivos na odontologia vem se ampliando. Este estudo transversal de base populacional realizado em Chapecó, Santa Catarina, Brasil, analisou a relação entre condição bucal e qualidade de vida em adultos de 35 a 44 anos de idade (n = 622) e verificou a influência de: hábitos, visita ao dentista, auto-avaliação da saúde e características sócio-demográficas nesse processo. Usou-se uma amostra selecionada em múltiplos estágios e coleta com profissionais previamente treinados. A proporção de respostas foi de 81%. Na análise dos fatores determinantes para baixa (Oral Impact on Daily Performance - OIDP < 3) e alta (OIDP > 10) interferência da saúde bucal no cotidiano, utilizou-se modelo de regressão logística múltipla, não condicional, hierarquizada. A saúde bucal interferiu no cotidiano de 20,7% dos participantes e foi mais grave em 11,4%. Morar em domicílios de maior aglomeração e áreas de pior condição de vida, ser mulher e sentir dor orofacial no último semestre compuseram fatores associados a maior interferência. É recomendável que a percepção dos indivíduos seja considerada simultaneamente à condição clínica na definição de ações dos serviços e de grupos prioritários ao atendimento em saúde bucal.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008000800013 |
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Summary: | O uso de indicadores subjetivos na odontologia vem se ampliando. Este estudo transversal de base populacional realizado em Chapecó, Santa Catarina, Brasil, analisou a relação entre condição bucal e qualidade de vida em adultos de 35 a 44 anos de idade (n = 622) e verificou a influência de: hábitos, visita ao dentista, auto-avaliação da saúde e características sócio-demográficas nesse processo. Usou-se uma amostra selecionada em múltiplos estágios e coleta com profissionais previamente treinados. A proporção de respostas foi de 81%. Na análise dos fatores determinantes para baixa (Oral Impact on Daily Performance - OIDP < 3) e alta (OIDP > 10) interferência da saúde bucal no cotidiano, utilizou-se modelo de regressão logística múltipla, não condicional, hierarquizada. A saúde bucal interferiu no cotidiano de 20,7% dos participantes e foi mais grave em 11,4%. Morar em domicílios de maior aglomeração e áreas de pior condição de vida, ser mulher e sentir dor orofacial no último semestre compuseram fatores associados a maior interferência. É recomendável que a percepção dos indivíduos seja considerada simultaneamente à condição clínica na definição de ações dos serviços e de grupos prioritários ao atendimento em saúde bucal. |
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