Utilização de medicamentos por aposentados brasileiros: 1 - metodologia e resultados de cobertura de inquérito multicêntrico

São relatados aspectos metodológicos e coberturas de resposta em estudo cujo objetivo principal era descrever o perfil de utilização de medicamentos por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social, de 60 anos ou mais, em três amostras aleatórias simples: do Brasil e dos municípios de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo epidemiológico seccional, com abordagens postal (questionários de autopreenchimento) e domiciliar (questionários preenchidos por entrevistadores). Esta estratégia permitirá avaliar a concordância de respostas obtidas em ambas as abordagens. Na amostra nacional de 3.000 indivíduos, 1.025 responderam apenas ao questionário de autopreenchimento. Apesar das perdas consideráveis, os respondentes, pelas semelhanças com os não respondentes, parecem constituir amostra representativa da população-alvo. Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, foram replicadas as amostras iniciais de 800 indivíduos para as abordagens postal e domiciliar. As coberturas de respostas postais foram de 46,8% e de 34,4% em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, respectivamente. Nos inquéritos domiciliares, os percentuais de resposta foram de 80,3% e de 70,7% em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, respectivamente, expurgadas as perdas por motivos inevitáveis.

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Bibliographic Details
Main Authors: Acurcio,Francisco de Assis, Rozenfeld,Suely, Ribeiro,Andréia Queiroz, Klein,Carlos Henrique, Moura,Cristiano Soares de, Andrade,Célia Regina de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2006000100010
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Description
Summary:São relatados aspectos metodológicos e coberturas de resposta em estudo cujo objetivo principal era descrever o perfil de utilização de medicamentos por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social, de 60 anos ou mais, em três amostras aleatórias simples: do Brasil e dos municípios de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo epidemiológico seccional, com abordagens postal (questionários de autopreenchimento) e domiciliar (questionários preenchidos por entrevistadores). Esta estratégia permitirá avaliar a concordância de respostas obtidas em ambas as abordagens. Na amostra nacional de 3.000 indivíduos, 1.025 responderam apenas ao questionário de autopreenchimento. Apesar das perdas consideráveis, os respondentes, pelas semelhanças com os não respondentes, parecem constituir amostra representativa da população-alvo. Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, foram replicadas as amostras iniciais de 800 indivíduos para as abordagens postal e domiciliar. As coberturas de respostas postais foram de 46,8% e de 34,4% em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, respectivamente. Nos inquéritos domiciliares, os percentuais de resposta foram de 80,3% e de 70,7% em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, respectivamente, expurgadas as perdas por motivos inevitáveis.