Perspectivas da municipalização do controle da filariose linfática na região metropolitana do Recife

A filariose linfática resulta da infecção por três nematódeos: Brugia malayi, Brugia timori e Wuchereria bancrofti. Atingindo países considerados em desenvolvimento, é mais distribuída em áreas urbanas. Estima-se que quatro bilhões de pessoas vivem em áreas de risco. No Brasil, a endemia é causada por W. bancrofti e foi documentada em 1878; na cidade do Recife, foi detectada em 1952. Atualmente, apenas na região metropolitana do Recife e Belém, esta endemia é considerada um problema de saúde pública. Neste trabalho objetivamos abordar e discutir a questão da epidemiologia e controle da filariose linfática e revisar o histórico de seu controle desde sua notificação em 1952 por Rachou, até nossos dias. Analisamos o modelo campanhista do programa institucional da Sucam/FNS e os métodos alternativos atuais propostos como inovadores. Apresentamos estratégias viáveis para o controle da filariose, através da rede primária de saúde, da municipalização e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs).

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Maciel,Amélia, Furtado,André F., Marzochi,Keyla B. F.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 1999
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1999000100020
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:A filariose linfática resulta da infecção por três nematódeos: Brugia malayi, Brugia timori e Wuchereria bancrofti. Atingindo países considerados em desenvolvimento, é mais distribuída em áreas urbanas. Estima-se que quatro bilhões de pessoas vivem em áreas de risco. No Brasil, a endemia é causada por W. bancrofti e foi documentada em 1878; na cidade do Recife, foi detectada em 1952. Atualmente, apenas na região metropolitana do Recife e Belém, esta endemia é considerada um problema de saúde pública. Neste trabalho objetivamos abordar e discutir a questão da epidemiologia e controle da filariose linfática e revisar o histórico de seu controle desde sua notificação em 1952 por Rachou, até nossos dias. Analisamos o modelo campanhista do programa institucional da Sucam/FNS e os métodos alternativos atuais propostos como inovadores. Apresentamos estratégias viáveis para o controle da filariose, através da rede primária de saúde, da municipalização e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs).